Apesar disso, o COI tem mantido a data dos Jogos. Por outro lado, no último domingo a entidade divulgou um comunicado em que pela primeira vez admitiu a possibilidade de remarcar o início das competições e pediu o prazo de um mês para avaliar qual é decisão final. "Esta etapa permitirá uma melhor visibilidade do rápido desenvolvimento da situação da saúde em todo o mundo e no Japão. Servirá de base para a melhor decisão no interesse dos atletas e de todos os demais envolvidos", diz o texto.
Na entrevista ao jornal americano, o dirigente canadense garantiu que em breve o COI vai anunciar os próximos passos de como vai reorganizar o calendário e a realização da Olimpíada. "Nós vamos adiar e começar a procurar um acordo com todas as partes interessadas nessa decisão, que são de uma quantidade imensa", explicou. Após a entrevista, o USA Today procurou o COI, que respondeu: "Como já anunciamos ontem (domingo), estamos estudando os cenários".
Nas últimas horas, o Comitê Olímpico Canadense afirmou que não pretende enviar delegação aos Jogos de Tóquio. A Austrália também se posicionou de forma parecida. A Alemanha, Brasil e Noruega já haviam se posicionado contra a manutenção da data do evento. Caso o adiamento se confirme, seria a primeira vez que uma Olimpíada não seria realizada na data planejada por um motivo que não seja uma Guerra Mundial.