Mesmo preso, Daniel Alves seguirá recebendo valor milionário do São Paulo

Jogador recebeu sentença nesta quinta-feira (22)

22 fev 2024 - 15h05

Depois de ser convocado para o tribunal novamente, Daniel Alves recebeu o tempo de condenação que responderá após a acusação de agressão sexual na Espanha. Mas mesmo nestes quatro anos que deve ficar preso, o São Paulo seguirá pagando um valor milionário para o jogador.

Foto: Lance!

O lateral-direito recebe o valor que o Tricolor deve em 60 parcelas, cada uma equivalente à cerca de R$ 400 mil por mês. Daniel Alves deixou o clube do Morumbi em setembro de 2021, após uma rescisão cercada de polêmicas.

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O atleta tinha salários mensais de R$ 1,5 milhão, que na teoria, seriam bancados por empresas parceiras - conforme o acordo feito na época. Porém, sem estas parcerias, o Tricolor acumulou uma dívida estimada em R$ 18 milhões atrasados quando o lateral rescindiu o contrato. O acordo para o pagamento dessa dívida foi firmado em janeiro de 2022, totalizando R$ 24 milhões. O valor foi dividido em cinco anos, ou seja, o Tricolor ainda tem algumas parcelas pela frente.

O São Paulo não pode suspender o pagamento mesmo com ele preso porque, juridicamente, não existe este embasamento. Ou seja, mesmo durante este período, deverá seguir pagando. Inclusive, o presidente do Tricolor, Julio Casares, falou sobre isso logo quando o atleta foi detido.

- Estamos fazendo um trabalho de reconstrução, São Paulo se recuperando. Não tem nada a ver porque era uma dívida do passado, não como atividade. Juridicamente não temos como suspender nada. Espero que ele comprove sua inocência na justiça, é ruim no futebol, na sociedade brasileira - disse em janeiro de 2023.

O jogador está preso há um ano e um mês, desde o dia 20 de janeiro de 2023. Este período será abatido da pena total do brasileiro.

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Além da indenização e do tempo na prisão, Daniel Alves terá liberdade vigiada por cinco anos após cumprir o regime fechado. O brasileiro também está proibido de se aproximar da casa ou do local de trabalho da vítima.

Caso Daniel Alves:

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