Os últimos tempos têm sido confusos para alguns dos maiores jogadores de futebol do planeta. Cristiano Ronaldo não escapou da onda de polêmicas na vida pessoal e profissional. O português, de 35 anos, gerou inúmeras manchetes bombásticas por conta de acontecimentos inusitados.
Na quarta-feira (7), horas antes de o atacante entrar em campo no amistoso Portugal x Espanha (placar final 0 a 0), um ladrão invadiu a mansão dele em Funchal, na Ilha da Madeira, no momento em que um funcionário abriu o portão. O criminoso levou uma camisa autografada da Juventus, um boné e alguns objetos. A polícia já o identificou e age para prendê-lo.
Anteriormente, CR7 mereceu espaço na mídia por uma ameaça em tom de chantagem feita pela ex-modelo americana Kathryn Mayorga. Ela acusou o astro da bola de estupro em 2009. A violência teria ocorrido em uma suíte de hotel em Las Vegas. Na época, houve acordo mediante o pagamento de 318 mil euros (cerca de R$ 760 mil na ocasião).
Agora, Mayorga alega que estava emocionalmente abalada quando aceitou o pacto de confidencialidade e exige nova indenização de alguns milhões de dólares. Por determinação de um tribunal, a acusadora será submetida a uma avaliação psicológica para que a juíza do caso decida se ela tinha condições mentais de assinar o documento dez anos atrás. Independentemente de ser ou não obrigado a pagar nova reparação, aquele encontro sexual já custou caro demais à imagem de Cristiano Ronaldo.
Outros recentes destaques negativos a respeito do craque na imprensa estão relacionados com a pandemia de covid-19. O restaurante Casa Aveiro, em Gramado (RS), inaugurado em 2018 pela mãe e a irmã dele, Dolores e Kátia, teve as atividades encerradas após meses fechado em razão das restrições impostas pelo novo coronavírus. Cerca de 30 funcionários foram demitidos. O hotel 4 estrelas da família, CR7 Pestana Funchal, na Ilha da Madeira, permanece fechado sem data para reabrir. O prejuízo soma milhões de euros.
O vírus produziu também um atrito entre Cristiano Ronaldo e a direção da Juventus. Ele foi contestado por não cumprir regras de isolamento na concentração do time. Após testar negativo, teria se recusado a ficar isolado no hotel antes de uma partida. Jornais italianos citaram uma discussão em voz alta. O ato de indisciplina provocou críticas de comentaristas esportivos europeus e poderá render uma multa ao atleta.
Mais uma ‘bomba’ envolvendo CR7: o Sporting, onde ele jogou na temporada 2002-2003, decidiu homenageá-lo rebatizando o seu centro de treinamento como ‘Academia Cristiano Ronaldo’. O Nacional da Madeira, que teve o jogador entre 1995 e 1997, e possui o CT ‘Cristiano Ronaldo Campos Futebol’, reagiu com fúria. Disse que não deve existir outro espaço de treinamento com o nome do ídolo para evitar confusão. Instigado a se posicionar, o jogador preferiu ser diplomático e não tomar partido. A vida não está fácil para um dos maiores astros do futebol de todos os tempos.