A noite deste domingo foi especial para Dudu. O atacante marcou o quinto gol da goleada de 5 a 0 do Palmeiras sobre o Goiás, fora de casa, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro, e encerrou um jejum de seis meses sem balançar as redes. Em entrevista coletiva, o técnico Abel Ferreira vibrou com o atacante.
O português, aliás, celebrou o fato de não ter substituído o camisa 7 no decorrer do segundo tempo. Com a boa vantagem, ele decidiu tirar alguns de seus principais jogadores para poupá-los. Dudu, no entanto, ficou até o fim.
"Hoje dei sorte que não tirei o Dudu. Ele joga em uma posição de aceleração. Deixei ele até o fim porque sabia que ele queria muito fazer esse gol. Mas isso vai ter consequências na frente. Sei que às vezes eles ficam chateados, pois todos querem jogar até o fim, mas a função do treinador é ver à frente, ver o que os torcedores e jogadores não vêem. Por isso somos treinadores. Deixei ele até o fim para ver se essa 'zica' saia e fazia o gol. Deu certo, felizmente para ele e para nós. Gostei muito, mais do que o gol, da forma que marcamos", disse.
O comandante ainda falou sobre o posicionamento de Dudu dentro de campo e revelou a meta de gols do atacante para a temporada.
"Temos uma dinâmica diferente na direita e na esquerda. Na direita, temos uma estrutura mais fixa e mais móvel na esquerda, com Dudu e Piquerez. O Dudu é mais que finalizador, é um assistente, tem muitas assistências. Não é um finalizador nato, mas tem que fazer entre 10 e 15 gols na temporada. Ele sabe disso, às vezes ele pede para treinar o gesto técnico. O futebol às vezes é assim, às vezes não sai. Mas tudo tem o seu tempo. Estou aqui para ajudar os jogadores", finalizou.
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Nosso repórter raiz @alejsilvestre perguntou, e o portuga respondeu:
"Tivemos muito EQUILÍBRIO no jogo de hoje, gosto de equipe que esteja sempre alerta e focada" 🟢⚪️ pic.twitter.com/eFIemy3Faj
— Mesa Redonda (@mesaredonda) May 8, 2023
