Diretor de futebol do Palmeiras justifica 'lei do silêncio' e menciona "busca do melhor futebol"

Nesta quinta-feira, 13, o Palmeiras deixou a Copa do Brasil após perder no Allianz Parque por 2 a 1

14 jul 2023 - 00h14
(atualizado às 07h41)
Partida entre Palmeiras e São Paulo, válida pela Quartas de final da Copa do Brasil 2023
Partida entre Palmeiras e São Paulo, válida pela Quartas de final da Copa do Brasil 2023
Foto: Wanderson Oliveira/PxImages/GazetaPress

Diretor de futebol do Palmeiras, Anderson Barros quebrou a 'lei do silêncio' imposta no Palmeiras, momentaneamente, para falar com a imprensa após a eliminação na Copa do Brasil diante do São Paulo. Nesta quinta-feira, 13, o Verdão deixou a competição nacional de mata-mata após perder no Allianz Parque por 2 a 1.

Barros negou qualquer tipo de pressão interna e externa por conta da medida.

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"Não foi por isso que nós não vencemos. Nós tomamos uma decisão porque entendemos que, naquele momento, era a melhor forma de blindarmos nossa equipe. Nós continuaríamos com essa posição, mas estamos aqui agora única e exclusivamente por respeito em razão de nós não termos conseguido nosso resultado", começou a dizer Barros.

Questionado várias vezes ao longo da entrevista coletiva por conta da 'lei do silêncio', o diretor alviverde reiterou que a medida visa melhorar o futebol nacional.

"Você pode perceber que o Palmeiras, apesar de nessas últimas semanas ter tomado uma decisão, ele não deixa de comunicar o seu torcedor. Ele (Palmeiras) tem um serviço de comunicação muito atuante e que sempre dá satisfações necessárias ao seu torcedor. Nosso posicionamento é sempre pela busca do melhor futebol, daquilo que nós nos propusemos a fazer, da melhor maneira possível, para que a gente sempre tenha um produto valorizado. Essa é nossa paixão, esse é o nosso desejo. Quando tomamos essa decisão, não deixamos de comunicar", justificou.

Barros revelou que a decisão do silêncio, por enquanto, está mantida para a próxima partida — contra o Internacional. O Verdão, vale lembrar, não venceu desde que a presidente Leila Pereira adotou tal postura: são duas derrotas e um empate.

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No embate do dia 5 de julho contra o São Paulo, também pela competição nacional de mata-mata, somente a presidente Leila Pereira conversou com os jornalistas.

Segundo a mandatária, o Alviverde tomou tal medida para manifestar sua indignação com o Chefe da Comissão de Arbitragem da CBF, Wilson Seneme. Por conta das recentes polêmicas envolvendo erros de arbitragem, a entidade nacional e o próprio clube palestrino, o Palmeiras 'bateu o pé'.

"Em virtude daquela nota pesada que a CBF emitiu, em relação às declarações do João (Martins, auxiliar), eu achei melhor blindar o nosso elenco, jogadores e comissão. Agora, quem vai falar é a presidente", justificou, à ocasião, Leila.

A presidente do Verdão se referiu à resposta da entidade que rege o futebol nacional à fala do assistente português, após a partida da última semana entre Athletico-PR e Palmeiras. Depois do empate por 2 a 2 na Ligga Arena, antigamente conhecida como Arena da Baixada, Martins apontou que "é ruim para o sistema o Palmeiras ganhar (o Brasileirão) dois anos seguidos". Além disso, o membro da comissão técnica declarou que, "na Europa, não veem jogos do Brasileirão porque parece mais teatro do que futebol".

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