Leila Pereira, presidente do Palmeiras, é a quinta mulher mais rica do Brasil e ostenta a 45ª maior fortuna do País, de acordo com a Forbes, revista especializada em negócios e economia. Segundo a publicação, a empresária de 57 anos é dona de um patrimônio avaliado em R$ 7,2 bilhões.
Leila é proprietária da Crefisa, empresa de crédito para negativados, e do Centro Universitário das Américas (FAM), ao lado do marido José Roberto Lamacchia, o Beto, filho do banqueiro Luiz Lamacchia, dono do Banco do Comércio. Ele que fundou a Crefisa ao lado do irmão, Antônio Luiz, em 1966.
A empresária patrocina o Palmeiras desde 2015. O contrato de patrocínio tem vigência até o fim de seu mandato, em 2024, e paga anualmente ao clube R$ 81 milhões, podendo chegar a R$ 120 milhões em caso de metas alcançadas, como a conquista de taças.
Natural de Cambuci, no Rio de Janeiro, mas criada em Cabo Frio, no litoral fluminense, Leila é formada em Jornalismo e Direito. Foi quando estudava para ser jornalista na faculdade Estácio de Sá, no Rio, que conheceu o marido em uma festa de carnaval que o empresário organizou em seu apartamento em Ipanema.
Foi Lamacchia que potencializou a vocação para os negócios de Leila, fazendo com que ela entrasse no mundo empresarial e se tornasse executiva. A carioca assumiu o comando da Crefisa em 2008. Hoje, administra 11 empresas do grupo, além do Palmeiras, do qual foi eleita a primeira presidente mulher da história no fim do ano passado.
Seu mandato termina em 2024, mas, se depender de sua vontade, será renovado para mais três anos. "Meu projeto é ficar seis anos na presidência do Palmeiras", afirmou a ambiciosa executiva ao Estadão há alguns meses.
Para ocupar o cargo mais eminente do Palmeiras no pleito que ganhou como candidata única, a empresária desbancou velhas lideranças, formou alianças e fez promessas aos torcedores que, por ora, não têm cumprido, como a redução do preço dos ingressos.
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Lamacchia tem o controle acionário absoluto das empresas, mas não esconde de ninguém que Leila é sua sucessora, embora ela hoje dê muito mais atenção ao Palmeiras, haja vista que passa quase todo o dia na Academia de Futebol, mas as decisões estratégicas relacionadas às empresas continuam passando por ela.
Faz parte de seu perfil se impor e estar - muitas vezes - sob os holofotes. Leila tem o hábito falar com frequência com a imprensa, gosta de estar perto dos jogadores e do técnico Abel Ferreira e de assistir a todos os jogos no Allianz Parque.
Outras bilionárias
Vicky Sarfati Safra, viúva do banqueiro Joseph Safra, morto em dezembro de 2020, lidera o ranking de bilionárias brasileiras, com fortuna estimada em R$ 37,5 bilhões. Maria Helena Moraes Scripilliti, (R$ 20,6 bilhões), Ana Lúcia de Mattos Barreto Vilela, (R$ 8,1 bilhões), e Dulce Pugliese de Godoy Bueno, (R$ 7,6 bilhões), ocupam o segundo, terceiro e quarto posto na lista das mulheres mais abastadas do País.
Veja a lista com as 10 mulheres mais ricas do Brasil:
Vicky Safra - R$ 37,5 bilhões (Bando Safra)
Maria Helena Moraes Scripilliti - R$ 20,6 bilhões (Grupo Votorantim)
Ana Lúcia de Mattos Barreto Vilela - R$ 8,1 bilhões (Itaú)
Dulce Pugliese de Godoy Bueno - R$ 7,6 bilhões (Amil)
Leila Pereira - R$ 7,2 bilhões (Crefisa)
Lucia Borges Maggi - R$ 7,1 bilhões (AMaggi)
Marli Maggi Pissollo - R$ 7,1 bilhçoes (AMaggi)
Neide Helena de Moraes - R$ 6,5 bilhões (Grupo Votorantim)
Camilla de Godoy Bueno Grossi - R$ 5,3 bilhões (Dasa)
Maria Consuelo Leão Dias Branco - R$ 5,2 bilhões (M. Dias Branco).