O 15º Distrito Policial de São Paulo iniciou uma investigação envolvendo o atacante Dudu, do Palmeiras. O jogador aponta possível envolvimento de funcionários de um banco, de um cartório em São Paulo e do ex-assessor e padrinho de casamento do atacante, Thiago Donda, de terem roubado cerca de R$ 18 milhões de sua conta bancária.
Os advogados do atacante registraram o boletim de ocorrência nesta quinta-feira (01) e pediram a instauração de inquérito para investigar os fatos. Segundo a denúncia, a quantia foi movimentada sem a consciência do jogador ao longo dos últimos anos. De acordo com a investigação, o prejuízo partia de transações com assinaturas falsas na conta em que ele recebia os direitos de imagem do Verdão. Esta fatia pode corresponder a até 40% do salário de um atleta no Brasil.
Além disso, os advogados entendem que aconteceu uma série de fraudes como: transferências e pagamentos de valores para conta de terceiros, venda de Títulos de Capitalização sem autorização da vítima, falsificações de assinatura, entre outras.
A Polícia aguarda o recebimento de documentos do banco para avançar na apuração e fazer os chamados para esclarecimentos de possíveis envolvidos. Estão sendo avaliados crimes de estelionato, falsificação de documento público, falsidade ideológica e associação criminosa.
Como Dudu percebeu que estava sendo roubado
Em 2023, Dudu descobriu junto com seu contador que a "Dudu Sete Agenciamento de Imagens Esportivas", empresa na qual recebe os direitos de imagem, não pagava impostos desde 2018. Aliás, já existe um acordo para a quitação dos débitos. Os advogados entendem que Thiago Donda vem usando esta quantia para benefício próprio.
Dudu questionou a informação, pois na conta em que recebia os direitos de imagem do Palmeiras já eram reservados os valores para pagamento de impostos. Só depois o valor líquido iria para a conta de pessoa física do atacante.
Aliás, o atacante recebeu a confirmação de que os impostos não vinham sendo pagos, além de terem ocorrido seguidas transferências para Thiago Donda com fichas que deveriam ter autorização do jogador. Assim, ele alega que não tinha conhecimento de nenhuma delas.
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