O presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Reinaldo Carneiro Bastos, reuniu nesta quarta-feira, 6, Júlio Casares e Leila Pereira, mandatários de São Paulo e Palmeiras, na sede da entidade. O objetivo do encontro é tentar acalmar os ânimos, que se afloraram após o último Choque-Rei.
A conversa entre os dirigentes aconteceu de forma cordial e em paz, mas não selaram totalmente a paz. Isso porque na reunião, não houve um pedido de desculpas por parte de Julio Casares à Leila após os protestos contra Abel e o veto à sala visitante para coletiva de imprensa no Morumbis.
Por outro lado, a FPF se prontificou a intermediar a organização dos próximos clássicos entre os dois rivais. As duas equipes podem se enfrentar em um mata-mata de Paulistão. Além disso, já existe um Choque-Rei marcado no mês de abril, pelo Campeonato Brasileiro.
A entidade quer uma comissão formada por três nomes de cada clube para que as delegações cheguem em paz aos estádios. Além disso, deseja um trabalho coletivo para que sejam evitados "ruídos de comunicação" e problemas nos confrontos.
Mesmo com o encontro tendo sido considerado "positivo" pelos envolvidos, Leila Pereira e o Palmeiras não abrem mão de uma punição a Carlos Belmonte. O diretor de futebol do São Paulo chamou o técnico Abel Ferreira de "português de mer**" e vem sendo investigado por xenofobia.
A confusão entre São Paulo e Palmeiras que a FPF tenta apaziguar
O último clássico encerrou qualquer tipo de relacionamento entre São Paulo e Palmeiras. Revoltado com a arbitragem, o Tricolor reclamou de Matheus Delgado Candançan, responsável pelo apito no Choque-Rei. O presidente Júlio Casares disparou contra o técnico do Verdão, ao dizer que "precisam parar de deixar o Abel apitar os jogos".
Após a partida, os são-paulinos impediram que a entrevista do técnico visitante fosse realizada na sala de imprensa principal do estádio mesmo com o banner dos patrocinadores palmeirenses já instalados. A justificativa oficial foi a adoção de um mecanismo de reciprocidade que recebe no Allianz Parque.
Por sua vez, o Palmeiras disse inicialmente que não estava sendo informado do uso da zona mista e, depois, não deixaria o seu técnico em pé por cerca de 45 minutos para responder às perguntas, em meio à saída dos jogadores. Além disso, o Verdão informou que notificou a Federação Paulista de Futebol sobre o ocorrido.
Além disso, em um vídeo vazado nas redes sociais, o diretor de futebol do Tricolor, Carlos Belmonte, xingou o técnico Abel Ferreira de "português de mer**". Assim, o Verdão espera que o cartola acabe punido no TJD-SP.
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