O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) rejeitou os pedidos de prisão preventiva para três líderes da Mancha Alviverde, todos feitos por Leila Pereira. As informações são do colunista Perrone, do Uol. Ao Terra, o TJ-SP informou que o caso segue sob segredo de Justiça.
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Por meio de seus advogados, a presidente do Palmeiras alegou que os dirigentes desrespeitaram uma medida protetiva a seu favor e, portanto, deveriam ser detidos preventivamente. Foram solicitadas as prisões do presidente da Mancha, Jorge Luís Sampaio Santos, e dos vice-presidentes Thiago Amorim de Melo, conhecido como Pato Roko, e Felipe Mattos dos Santos, o Fezinho.
Em setembro do ano passado, a Justiça havia determinado que os três dirigentes deveriam se manter a uma distância mínima de 300 metros de Leila, e não ter contato com ela. O pedido de prisão se baseou na alegação de que os líderes da torcida a teriam ameaçado durante um protesto em frente à sede da Crefisa, em junho do ano passado. No entanto, os torcedores negam qualquer ameaça.
Desta vez, os advogados de Leila argumentaram que os dirigentes violaram a medida protetiva ao participarem da invasão ao centro de treinamento do clube, que seria uma tentativa de intimidar a presidente. O caso ocorreu em 1º de agosto, um dia após a derrota do Palmeiras para o Flamengo na Copa do Brasil.
O Ministério Público se opôs às prisões preventivas, argumentando que a cobrança ao time foi realizada de forma pacífica e que não houve ameaça direta a Leila.
A assessoria de imprensa do clube foi questionada pelo colunista sobre a possibilidade de Leila Pereira recorrer da decisão ou comentar o caso, e a resposta foi: "A presidente não comenta sobre assuntos relacionados à torcida organizada".