Scarpa e Mayke teriam perdido quase R$ 11 milhões em investimento indicado por empresa de Willian Bigode

Montante teria sido aplicado em investimento baseado em criptomoedas, com promessa de rendimento mensal de 3,5% a 5%

10 mar 2023 - 11h01
(atualizado às 11h51)
Scarpa e Mayke teriam perdido quase R$ 11 milhões em investimento indicado por empresa de Willian Bigode
Scarpa e Mayke teriam perdido quase R$ 11 milhões em investimento indicado por empresa de Willian Bigode
Foto: Scarpa e Mayke teriam perdido quase R$ 11 milhões (Fotos: Cesar Greco) / Gazeta Esportiva

Os jogadores Mayke, do Palmeiras, e Gustavo Scarpa, ex-Verdão e atualmente no Nottingham Forest, da Inglaterra, teriam perdido quase R$ 11 milhões em um investimento em criptomoedas realizado em maio de 2022, em uma empresa que teria sido indicada pela corretora WLJC, da qual Willian Bigode, do Fluminense, é um dos proprietários. As informações foram inicialmente divulgadas pela TV Globo e, depois, pela ESPN.

Os jogadores teriam tentado fazer o resgate da quantia, mas sem sucesso. Dessa forma, recorreram à Justiça para reaver o montante investido e rescindir o contrato com as empresas, que teriam prometido rendimento mensal de 3,5% a 5%.

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Ainda de acordo com a ESPN, Mayke e Scarpa processaram três empresas. São elas, a Xland, "por não realizar o pagamento no prazo determinado no contrato" e por não "realizar os pagamentos e devolução do valor", a WLJC, pela indicação dos serviços, e a Soluções Tecnologia Eireli, "responsável pelo recebimento e transformação da moeda corrente para criptomoedas".

Scarpa alega que o prazo para devolução da quantia investida de R$ 6,3 milhões, que era 19 de agosto do ano passado, não foi respeitado e, por isso, exige a rescisão do contrato e ressarcimento do valor aportado.

Mayke, por sua vez, além de pedir a rescisão do contrato e a devolução dos R$ 4,5 milhões investidos - o que deveria ter ocorrido no dia 12 de outubro do ano passado - ainda exige o pagamento de R$ 3,2 milhões, valor proporcional aos rendimentos do período.

Por fim, os jogadores pedem o bloqueio e apreensão dos bens das empresas rés para assegurar o reestabelecimento das devidas quantias.

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Gazeta Esportiva
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