O presidente da Fifa, Gianni Infantino, que completou 50 anos de idade nesta segunda-feira (23), afirmou que o futebol precisará ser "reformulado" em decorrência da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2).
Diversas competições continentais e ligas nacionais foram adiadas em decorrência da Covid-19. Infantino, por sua vez, busca adotar algumas estratégias para evitar que o esporte entre em uma "crise irreversível" por conta da pandemia.
"Teremos de reformular o futebol mundial dando um passo atrás. É preciso fazer uma avaliação do impacto global. Temos todos de salvar o futebol de uma crise que apresenta riscos de se tornar irreversível", disse o presidente da Fifa em uma entrevista ao jornal "Gazzetta dello Sport".
Entre as opções de Infantino, estaria alterar os formatos dos torneios, como diminuir a quantidade deles, mas torná-los mais "interessantes".
"Podemos ter menos, mas mais interessantes competições. Talvez menos equipes, mas mais balanço. Menos, mas mais competitivas partidas, para preservar a saúde dos nossos jogadores", explicou o dirigente.
O coronavírus causou a paralisação de diversas competições pelo mundo, como as cinco principais ligas europeias (Inglaterra, Alemanha, Itália, Espanha e França), Champions League, Europa League, Eurocopa, Copa América e Copa Libertadores da América.
Já as ligas da Romênia, Grécia, Bulgária, Marrocos e Austrália, por exemplo, seguem sendo disputadas, mas com portões fechados. Contudo, os torneios de futebol na Singapura, Burkina Faso e Belarus estão rolando normalmente.
Segundo dados da Universidade Johns Hopkins, 354.677 casos foram confirmados em todo o mundo e 15.436 morreram por conta do coronavírus.