Em projeto social, Santos doa mais de 100 uniformes para crianças refugiadas na África

Peixe também pretende oferecer oportunidade de avaliação no clube para os meninos que se destacarem

13 mar 2025 - 17h20
Foto: Arquivo pessoal - Legenda: Santos presta assistência a crianças refugiadas / Jogada10

O Santos FC, em parceria com a ONG Fraternidade sem Fronteiras, que presta assistência às crianças refugiadas no continente africano, realizou a distribuição de 100 uniformes completos (camisas, shorts e meias) para uma escolinha de futebol destinada a órfãos no Congo. No total, mais de 300 peças foram enviadas, para alunos e professores. A ação, afinal, pretende realizar uma avaliação com os meninos que se destacarem, oferecendo a oportunidade de se tornarem atletas profissionais e atuarem pelo Peixe.

A camisa doada homenageia um dos momentos mais importantes do futebol mundial. Isso quando o Peixe viajou à Nigéria para disputar uma partida amistosa com a seleção do Meio-Oeste do país africano. Assim, o local, que estava em meio a um conflito armado, parou para ver o Rei do Futebol, o que consagrou o Santos como o único clube que foi capaz de parar uma guerra.

Publicidade

"O continente africano ocupa uma parte importante da nossa história, da qual temos muito orgulho. Por isso, além de ajudarmos um projeto fundamental na região, estamos resgatando uma memória muito rica do futebol. Queremos ainda oferecer a oportunidade de uma nova vida a essas crianças por meio do esporte. Quem sabe o nosso próximo craque não é um desses meninos", destaca o presidente do Santos, Marcelo Teixeira.

Início em 2024

A iniciativa, aliás, partiu da diretoria santista no meio do ano passado, que tomou conhecimento do trabalho realizado pela ONG e decidiu fazer o envio de 30 camisas para as crianças do local, o que passou a ser desenvolvido desde então. Aliás, além da ação no Congo, o clube estuda a abertura de escolas de futebol em outros países do continente, como Moçambique e Botswana.

"O Santos se tornou o primeiro clube do Brasil a colocar uma ação oficial dentro de uma escolinha de refugiados em um país da África Subsaariana. As crianças ficaram emocionadas com as camisas. Contamos a história para eles e foi muito legal. Outros clubes poderiam fazer projetos parecidos. Há um potencial muito grande de parceria para elevarmos o nível do esporte. Promovendo essa integração, apoio e suporte com crianças que jamais teriam isso", ressalta Evaldo José Palatinsky, voluntário da Fraternidade Sem Fronteiras.

Siga nosso conteúdo nas redes sociais: Bluesky, Threads,  TwitterInstagram e Facebook.

Publicidade
Fique por dentro das principais notícias de Futebol
Ativar notificações