O atacante Robinho externou que já foi agendada para os próximos dias uma reunião do estafe dele com a diretoria do Santos para discutir a permanência no clube. O camisa 7, no entanto, aproveitou para antecipar que não está disposto a baixar o atual patamar salarial de R$ 1 milhão mensais.
"Acho que já (procuraram) a Marisa nos últimos dias. O presidente falou que tinha uma reunião agendada com ela, mas não tenho pressa. Agora a diretoria que tem que se manifestar, ou ter pressa. Tenho que treinar forte, me dedicar. Se houver pressa, não será da minha parte", afirmou.
Robinho ainda tem cinco meses de direitos de imagem pendentes, correspondente à maior fatia do salário (cerca de R$ 700 mil), totalizando cerca de R$ 3,5 milhões. Recentemente, com as premiações pelo título, o clube quitou dois meses.
Atualmente, Cruzeiro e Flamengo surgem como os potenciais rivais para mantê-lo. O clube carioca, inclusive, já sinalizou com um contrato por três anos, com aumentos programados anualmente, mas não o seduziu pelos valores progressivos de R$ 600 mil a R$ 800 mil mensais.
"Na minha vida quero melhorar tudo, o meu chute de perna esquerda, de direita e isso (salário) também tem que melhorar. Se tratando de Santos, a gente conversa para pagarem daqui a 10 anos, com um adiantamento. Quando as duas partes querem, dá para conversar", afirmou.
Robinho utilizou a entrevista desta quinta, no CT Rei Pelé, para mandar alguns recados direcionados a diretoria do Santos . O camisa 7 avisou que não descartaria atuar por rivais paulistas e que a permanência no clube dependerá, primeiramente, de um acerto sobre os direitos de imagem atrasados.
O atacante se apresentará à Seleção Brasileira no próximo dia 1º para a disputa da Copa América, no Chile. Até lá fará mais dois jogos pelo clube, todos pelo Campeonato Brasileiro .