O Santos apagou o mural "Os grandes ataques", do artista Paulo Consentino, que ficava em uma das salas do CT Rei Pelé. A diretoria disse que o local precisa passar por manutenção. Contudo, ao pintar novamente as paredes do local, o Peixe também apagou autógrafos históricos como de Pelé, Coutinho, Pepe, Ganso e Neymar.
"Fico triste que uma pintura tenha sido tirada. Aquele mural continha algumas assinaturas que não serão repostas", disse Paulo Consentino, autor da obra, em entrevista ao "ge".
A diretoria do Peixe disse que precisou realizar a manutenção do local em janeiro deste ano por má conservação. Segundo o Santos, "a parede precisou ser pintada, pois os papéis de parede estavam bastante danificados". Contudo, os autógrafos de jogadores históricos, como o do Rei Pelé, que morreu em dezembro de 2022, e Coutinho, que morreu em 2019, estavam presentes.
O mural, idealizado por Paulo Consentino, fazia referência a dois momentos históricos do clube. O primeiro em homenagem ao ataque histórico do Santos dos anos 60, formado por Pelé, Coutinho e Pepe. Depois, havia imagens de Neymar, Ganso e Robinho, trio que também fez história no Peixe, mas em 2010. Os seis jogadores, aliás, tinham autografado a parede.
No início deste ano, com a mudança de gestão e a reforma no CT Rei Pelé, a sala que antes servia como estúdio de gravação passou a ficar ocupada por Evaldo Prudêncio, supervisor de futebol e homem de confiança do presidente Marcelo Teixeira. Agora, o que será do espaço ainda é um mistério.
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