O São Paulo deseja apresentar o projeto de reforma do Morumbis já nos primeiros meses de 2025. O Tricolor tem uma parceria já firmada com a WTorre e agora vem definindo os últimos passos para que a apresentação seja entregue até o final deste ano. Com o planejamento definido, o clube ainda precisa levar os detalhes para análise nos órgãos internos e, depois, aprovação.
A ideia inicial é, além de novas instalações, tornar o Morumbi um estádio capaz de comportar um publico de 85 mil torcedores. Assim, o estádio, que tem capacidade máxima de 65 mil, ultrapassará o Maracanã (75 mil) e será o maior do país. Um anfiteatro para 20 mil pessoas e um estacionamento bem maior (2 mil lugares) estão em pauta. Ainda não há uma estimativa do custo da obra, o que será calculado com o projeto pronto.
Uma ideia de juntar recursos é atrair investidores para financiar as obras e que eles possam recuperar esse investimento com as receitas futuras do estádio. Por exemplo, a Live Nation tem contrato de R$ 60 milhões por cinco anos para utilizar o estádio para shows. O São Paulo busca formar parcerias deste tipo para conseguir pagar as reformas.
São Paulo quer autonomia no Morumbis
Contudo, o São Paulo não vai aceitar o modelo de negócio que a WTorre tem com o Palmeiras. A construtora tornou-se gestora do estádio do rival por 30 anos. O Tricolor, por sua vez, quer ter autonomia para tomar decisões sobre o uso do local.
"Ainda não temos nada para apresentar ao torcedor. Nós temos acordo inicial com a WTorre, que tem até o fim do ano para entregar o projeto completo de reforma e ampliação do estádio. São os custos, design, parcerias, modelo de negócios. Aí a gente tem um período de análise interna. Vamos passar pelos órgãos internos, nos conselhos, e no segundo momento vamos mostrar para torcida. Imagino que seja no primeiro trimestre do ano que vem", disse Eduardo Toni, diretor de marketing do São Paulo.
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