Após formar maioria para manter o ex-atacante Robinho preso, o Supremo Tribunal Federal (STF) encerrou o julgamento dos pedidos de liberdade do ex-jogador do Milan, condenado a nove anos de prisão por um estupro coletivo ocorrido na Itália em 2013.
O placar da votação encerrou com nove ministros votando a favor da manutenção da prisão do ex-atleta brasileiro na penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo, enquanto outros dois optaram pela liberdade de Robinho: Gilmar Mendes e Dias Toffoli.
A análise dos dois pedidos de habeas corpus apresentados pela defesa do ex-atleta teve início em setembro, no sistema virtual da Corte. Neles, os representantes do ex-centroavante de Santos e Real Madrid questionaram a legalidade da decisão da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que, em março, homologou a sentença da Justiça italiana e determinou o cumprimento da pena no Brasil.
Em 2022, Robinho e seu amigo Ricardo Falco foram condenados na Itália por violência sexual em grupo contra uma mulher albanesa. Como o Brasil não extradita seus próprios cidadãos, Roma pediu que Robinho cumprisse pena em seu país.