Poucos dias depois de conquistar o título do ATP de Buenos Aires, João Fonseca já está pronto para iniciar sua trajetória no Rio Open. O brasileiro de 18 anos terá Alexandre Müller pela frente na quadra Guga Kuerten nesta terça-feira, 18.
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Nascido em Poissy, na França, o tenista de 28 anos atingiu o melhor ranking da carreira com o 56º lugar na primeira semana deste ano. Atualmente, porém, ele ocupa a 60º a posição entre os melhores do mundo, oito posições à frente de Fonseca, que aparece em 68º.
Em janeiro deste ano, Müller também teve o melhor resultado de sua carreira em uma competição do circuito mundial. O francês levantou o troféu do ATP 250 de Hong Kong ao bater Kei Nishikori em 2 sets a 1.
Início no tênis
Toda essa história do atleta com o esporte começou aos 6 anos, quando começou a praticar em forma de brincadeira. Aos 12, deu um passo importante para a carreira e começou a jogar no centro nacional de tênis da França, pouco antes de se mudar para Paris.
Dentro de quadra, Müller tem o forehand como golpe preferido. Como não poderia ser diferente para um francês, o torneio preferido é Roland Garros e a superfície o saibro, mesmo piso do Rio Open.
O francês, aliás, compartilha de uma característica em comum com João Fonseca. Assim como o próximo adversário, ele tem Roger Federer como ídolo de infância no tênis.
Também acompanha futebol
Mesmo que tenha seguido carreira no tênis, Müller tem uma queda pelo futebol. O gosto pelo esporte é tanto que ele até gostaria de ter sido jogador de futebol, se não fosse tenista.
Como restou apenas acompanhar pela televisão, o francês é torcedor do Olympique de Marseille. Vale lembrar que João Fonseca é flamenguista. Ainda no futebol, Müller é fã de Cristiano Ronaldo.
Outros gostos do próximo rival de João Fonseca
Além de assistir aos jogos de futebol, o tenista tem o reality Koh-Lanta como seu programa de TV preferido. A produção é baseada na sobrevivência dos participantes em uma ilha desabitada.
Ainda na cultura pop, James Blunt é seu cantor favorito. Já no quesito atuação, a preferência é por Will Smith.
Agora, quando o assunto é comida, Müller não nega uma mesa de doces. Ao ser questionado pela ATP sobre sua comida predileta, a resposta foi simples: “todas as sobremesas”.
Luta fora das quadras
Para trilhar seu caminho dentro do tênis, o francês enfrentou um adversário particular: a Doença de Crohn. Trata-se de uma inflamação crônica que afeta o revestimento do trato digestivo.
Ainda na adolescência, Müller foi diagnosticado com o quadro, que o fez perder cerca de 10 quilos. Após o resultado, ele teve que passar alguns meses afastado do esporte e mudou a rotina para sempre.
“Não foi fácil porque o médico me disse que se eu quisesse estar em boa forma, precisava parar com o tênis e os esportes em geral. Não [de praticar] o esporte, mas quando você é tenista profissional você pratica todos os dias, então é muito difícil. Eu precisava parar com isso. Parei de treinar uns dois meses talvez, tomei muita cortisona. É o processo desta doença. Então agora estou tentando administrar isso”, contou ao site da ATP.
Em entrevista publicada em 2023, o francês revelou que precisaria aplicar uma injeção a cada duas semanas pelo resto da vida por causa da doença.