A derrota de João Fonseca logo na estreia do Rio Open frustrou não só os torcedores presentes no Jockey Club Brasileiro, mas também os trabalhadores do evento. Em contato com a reportagem do Terra, muitos deles lamentaram a eliminação precoce da jovem promessa brasileira, já que o ‘efeito João’ prometia ser ainda mais intenso caso ele chegasse até as fases finais do torneio.
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“Uma pena ele ter parado tão brevemente. A animação estava grande depois de ele vencer na Argentina. Achei que ele fosse ser campeão, mas deve ter sido o cansaço”, resumiu Juan Nicolay, de 26 anos, promotor de eventos, e que trabalha em um estande de uma marca esportiva. “Dei até uma fugidinha rápida pra poder vê-lo em quadra, uma pena que ele perdeu”, continuou.
Já para Marcos Vinicius, de 21 anos, e que atua no setor de limpeza, a derrota do atleta que era a sensação do torneio causou tristeza, mesmo ele revelando não ser um consumidor assíduo de tênis. “Com ele a galera fica mais animada. O moleque é brabo, só tem 18 anos. Fiquei desanimado com a derrota, mas tomara que os outros brasileiros consigam ganhar”, observou.
Matheus Alves, de 29 anos, é morador de Campo Grande, na Zona Oeste da cidade. Para ele, que trabalha como caixa na praça de alimentação do Rio Open, foi nítida a decepção do público. “Impacta até nas vendas. Se ele tivesse ganho, muito provavelmente o pessoal ia comprar mais chope, mais cachorro-quente, pra comemorar a vitória”, disse. A opinião foi endossada pela produtora e modelo Adrine Duarte, de 23 anos. “Todo mundo foi embora, sem sede, sem fome e sem carisma. Nem brinde queriam”.
Juliana Freund, produtora, foi objetiva ao avaliar o cenário após a eliminação de João. “É normal, pra mim tanto faz. Ainda tem o evento e agora o que sobra é a nossa alegria”, resumiu.