A paulistana Luisa Stefani, 23ª do mundo, que vem da histórica medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão, ao lado de Laura Pigossi, está na semifinal do WTA 500 de San Jose, na Califórnia (EUA). O evento, sobre o piso duro, tem premiação de US$ 565 mil.
Luisa e a nova parceira, a canadense Gabriela Dabrowski, 14ª do mundo e ex-número 1 da WTA, derrotaram a dupla convidada norte-americana formada por Ashlyn Krueger e Robin Montgomery, no último jogo da programação da quadra central, por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/2, após 1h02min de duração na madrugada deste sábado (no horário de Brasília).
A dupla da paulistana chegou a estar abaixo com 4 a 2 no primeiro set, mas marcou seis games seguidos fechando por 6/4 e abrindo 2 a 0 no segundo set. A parceria chegou a salvar um break points em 15/40 no saque de Luísa, em 3 a 2, e quebrou mais uma vez no game seguinte para liquidar a fatura.
Após o jogo, em entrevista ainda em quadra, o repórter do torneio perguntou da medalha e Luísa saiu correndo para sua bag e a pegou, colocou no peito e seguiu o discurso orgulhosa do feito histórico para o Brasil.
Luisa e Dabrowski buscam vaga na final contra as cabeças de chave 3, a dupla da tcheca Kveta Peschke, ex-número 1 do mundo, e da australiana Ellen Perez, no último jogo do dia na quadra central, em torno das 23h30, horário de Brasília.
A brasileira e a canadense já jogaram juntas no fim de 2020, sendo vice-campeãs no WTA 500 de Ostrava, na República Tcheca. A parceira habitual de Luisa, a norte-americana Hayley Carter, machucou o pé e ficará fora até o final a temporada, o que fez com que a paulistana acertasse sua nova parceria com a canadense.
Luisa tem 23 anos e vem fazendo história no tênis feminino nacional. Além deste resultado olímpico, ela é a melhor ranqueada do País, com o 23º lugar, desde que o sistema da WTA foi criado em 1975, somando dois títulos e mais seis finais.