Após uma série de desistências da chave masculina de simples dos Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão, o paranaense Thiago Seyboth Wild se garantiu da disputa e poderia ser o terceiro brasileiro na chave, mas um problema no quadril o impede.
Dentre as desistências, a mais sentida é a do suíço Roger Federer e a mais recente do britânico Daniel Evans positivo para COVID-19, Wild é mais um e lamentou a situação através de um comunicado enviado à imprensa.
"Não foi fácil abrir mão da Olimpíada que é o sonho de qualquer jogador, mas fomos pegos de surpresa e nesse momento temos que agir com a razão e não com a emoção", explicou o tenista.
O treinador do jovem brasileiro, João Zwetsch, explicou melhor a situação: "Avaliamos e ponderamos toda a situação. O Thiago vem sentindo um incômodo no quadril que ainda não está zerado. Fora isso, teríamos pouco tempo de adaptação à diferença de piso, viagem e fuso. Ele está há semanas jogando e seria um desgaste e um risco que poderiam comprometer o resto da temporada".
"O Thiago ainda é um garoto (21 anos) e terá a chance de jogar uma ou mais duas Olimpíadas. Por isso, decidimos continuar na gira europeia de saibro. Ele tem mais dois torneios pela frente, Gstaad e Kitzbuhel, e o Alex (Matoso), preparador físico, acabou de chegar aqui para tratá-lo e darmos seguimento ao nosso planejamento", seguiu.
Ainda de acordo com a equipe do paranaense, o quadril o incomodou na partida de oitavas de final do ATP 500 de Hamburgo, na Alemanha, na qual foi derrotado pelo sérvio Laslo Djere, 57º.