Tenistas não vacinadas poderão participar do Aberto da Austrália do ano que vem depois de passarem 14 dias em quarentena, informou a Associação de Tênis Feminino (WTA) às jogadoras, de acordo com um email vazado para a mídia dos Estados Unidos.
O email, obtido pelo jornalista especializado em tênis Ben Rothenberg, contradiz um comunicado feito na semana passada pelo ministro da Imigração australiano, segundo o qual os tenistas terão que estar vacinados para obterem um visto para competir no Grand Slam.
Uma parcela considerável das jogadoras da WTA e dos jogadores da Associação de Tenistas Profissionais (ATP) ainda não se vacinou. Novak Djokovic, o número um do mundo, recusa-se a revelar sua situação vacinal.
No email, a WTA disse querer "esclarecer informações falsas e enganosas" sobre as condições que as jogadoras enfrentarão no Aberto da Austrália.
A WTA disse que a informação veio da entidade organizadora Tennis Australia, que havia solicitado que as tenistas a mantivessem confidencial durante "alguns dias" por ainda estarem debatendo os detalhes com o governo.
A Tennis Australia não quis comentar os arranjos para tenistas não vacinadas, incluindo a quarentena.
"Estamos esperançosos de podermos realizar o Aberto da Austrália tão perto das condições pré-pandemia quanto possível", disse a organização em um comunicado.
Todos os tenistas vindos do exterior para a edição de 2021 tiveram que cumprir duas semanas de quarentena, mas a maioria teve permissão de sair dos hotéis para treinar.