Estudo revela os estádios mais limpos e os mais sujos do Brasil

Foram selecionados todos os 18 estádios onde os times da Primeira Divisão mandam seus jogos no Brasil

27 jan 2025 - 12h29
Foto: Leonardo Pereira/Jogada10 - Legenda: Maracanã é a casa de Flamengo e Fluminense / Jogada10

Para o fã de futebol, o estádio é como uma igreja, um lugar sagrado. Mas alguns templos estão mais bem cuidados do que outros, foi o que descobriu, assim, o estudo do "Bolavip Brasil". A partir da análise de mais de 5 mil comentários de usuários do Google, foi possível apontar que a Neo Química Arena, casa do Corinthians, é o estádio mais limpo do Brasil. E é preciso dizer: se há o mais limpo, existe também o mais sujo. E o que recebeu esse título inglório foi o Nilton Santos, do Botafogo.

Metodologia dos estádios

Antes de conhecer a fundo o resultado do estudo, vale entender melhor sua metodologia. Primeiramente, foram selecionados todos os 18 estádios onde os times da Primeira Divisão mandam seus jogos no Brasil. Em seguida, o estudo coletou, aleatoriamente, 5.884 comentários de usuários do Google sobre os estádios, uma média de 326 comentários para cada estádio.

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Posteriormente, os comentários passaram a uma programação de computador, cujo comando era identificar a presença de palavras relacionadas à sujeira em cada comentário. Foram 98 palavras diferentes, como "sujo", "imundo", "fedorento", "mal-cheiro", "empoeirado", entre muitas outras.

Neo Química Arena: o estádio mais limpo do Brasil

A casa do Corinthians é conhecida pelo luxo no acabamento da construção erguida para a Copa do Mundo de 2014. O clube paulista tem conseguido, então, manter o aparelho bem conservado e limpo uma década depois, foi o que revelou o resultado do levantamento. De 360 comentários, apenas três deram positivo para palavras que remetem à sujeira: percentual de 0,83%.

Em segundo lugar, apareceu a casa do Atlético-MG. Não por coincidência, trata-se também do estádio mais novo da elite do futebol brasileiro, inaugurado em abril de 2023. Foram 333 comentários sobre o estádio do Atlético-MG no Google. Apenas três continham palavras relacionadas à sujeira: percentual de 0,9%.

Ambos foram, portanto, os únicos estádios que conseguiram aparecer bem abaixo da média dos estádios analisados. Considerando os 18 estádios dos times da Série A, a média foi de 3,85%, para a presença de palavras que remetem à sujeira nos comentários.

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Nilton Santos: o estádio mais sujo do Brasil

A casa do Botafogo destoa da média. Dos 360 comentários sobre o estádio, 24 continham palavras "sujas", percentual de 6,66%. Pode ter pesado para o estádio alvinegro o fato de que os comentários não estão restritos aos frequentadores das partidas do time. Eles também abraçam usuários do estádio nos shows que o estádio recebe.

Em segundo lugar, aparece São Januário, a casa do Vasco. O estádio quase centenário teve 23 "comentários sujos" nos 358 percentual de 6,42%. De fato, reclamações sobre a arquibancada da Colina e os banheiros do estádio são recorrentes. Não é à toa que o Vasco se esforça para construir um novo estádio e deixar esses problemas para trás.

Finaliza o pódio da sujeira outro estádio dos mais antigos do futebol brasileiro: o Morumbis, cuja construção foi finalizada em 1970. Foram 23 comentários com palavras que remetem à sujeira em 360: percentual de 6,38%. Assim como o Nilton Santos, ele também é, portanto, afetado pelos comentários de quem frequentou o estádio em shows.

Os estádios mais limpos do futebol brasileiro (percentual de "comentários sujos")

1 - Neo Química Arena (Corinthians): 0,83%

2 - Arena MRV (Atlético-MG): 0,9%

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3 - Barradão (Vitória): 2,47%

4 - Beira-Rio (Internacional): 2,77%

5 - Arena do Grêmio (Grêmio): 3,05%

6 - Mineirão (Cruzeiro): 3,33%

7 - Fonte-Nova (Bahia): 3,33%

8 - Campos Maia (Mirassol): 3,58%

9 - Vila Belmiro (Santos): 3,67%

10 - Ilha do Retiro (Sport): 3,73%

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11 - Alfredo Jaconi (Juventude): 3,79%

12 - Allianz Parque (Palmeiras): 3,88%

13 - Castelão (Ceará/Fortaleza): 3,88%

14 - Nabi Abi Chedid (RB Bragantino): 4,36%

15 - Maracanã (Flamengo/Fluminense): 5,83%

16 - Morumbis (São Paulo): 6,38%

17 - São Januário (Vasco): 6,42%

18 - Nilton Santos (Botafogo): 6,66%

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