No dia de apresentações no CT Moacyr Barbosa, nesta terça-feira (21), o Vasco também apresentou o zagueiro Lucas Freitas, ex-Juventude. Após as falas de Maurício Lemos, o jovem, que completou 24 anos na última segunda (20), explicou suas características ao torcedor vascaíno, falando sobre o sistema defensivo que está sendo montado pelo técnico Fábio Carille, além de lembrar sua fase na equipe jaconera.
"Eu sou um zagueiro leve, de mais mobilidade, canhoto. Gosto de jogo de posse de bola, de construir desde trás. Ajudar na construção também. Tenho bom 1×1, e estou feliz demais. O grupo me recebeu super bem. Trabalhando bastante para evoluir, continuar crescendo. É motivo de muito orgulho estar aqui", disse.
Com três saídas na zaga (Maicon, Léo e Rojas) e três chegadas (o próprio Freitas, além de Lucas Oliveira e Maurício Lemos), o jogador respondeu sobre briga por posição. Afinal, o único que possui status de titular absoluto é o remanescente João Victor.
"A gente chega no Vasco, a gente tem que mostrar. Eu, como todos os outros, quem permaneceu, quem está chegando. Fazer um bom trabalho para jogar. O time é gigante, então precisamos mostrar. Eu estou tranquilo quanto a isso. É continuar fazendo o meu melhor. Para chegar aqui hoje, precisei batalhar muito. Nada é em vão. Abdiquei de muita coisa para me tornar um jogador do Vasco", afirmou.
Problemas defensivos
Os problemas defensivos do Vasco num passado recente também foram citados. Perguntado se já houve uma conversa interna com a comissão de Carille, o jogador revelou que sim.
"Com certeza. O professor (Fábio Carille) é um cara que estuda bastante. A linha de quatro também. A parte defensiva como um todo. Reuniu a gente, mostrou números, o que é muito importante. E trabalhar para com certeza deixar o time mais tranquilo defensivamente. Com certeza, com a qualidade que temos do meio para frente, vamos fazer gol. Então, é isso. Construir um time sólido para fazer um grande ano", analisou.
Passado no rival do Vasco
Freitas, natural do Rio de Janeiro, falou também sobre o retorno à capital carioca. Ele começou na base do Flamengo, rival do Vasco, e também citou sua grande fase no Juventude, em 2024.
"Foram cinco anos longe do Rio. Aprendi bastante durante todo esse tempo longe de casa. Momentos bons, momentos ruins, que me fizeram crescer e ser quem eu sou hoje. Ano passado, fui para o Juventude com a expectativa de jogar desde o início e acabou que não aconteceu da forma que eu queria. Continuei trabalhando, e graças a Deus terminei o ano como titular. Então, eu cresci bastante. Foi minha primeira oportunidade na Série A tendo uma sequência maior. Fiz um bom trabalho e glória a Deus por estar aqui hoje", enfatizou Freitas.
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Experiência da equipe no dia a dia e escolha pela 43
"Eu me surpreendi bastante. É um grupo muito, muito bom. De trabalho, ser humano, é um grupo fantástico. Me receberam super bem. O número 43.. eu sou zagueiro, tenho um irmão gêmeo Luan, que está no Paysandu, ele sempre usou a 3 na base e eu sempre usei a 4. Ele é zagueiro pela direita, eu sou zagueiro pela esquerda. Quando eu subi para o profissional, no Valladolid, em 2020, eu recebi essa camisa. E isso me marcou. De poder jogar e representar o número dele também. Então eu sempre levo esse número comigo."
Nenê, referência no Vasco e no Juventude
"Nenê é um paizão nosso. É uma referência dentro do clube, foi uma referência aqui no Vasco, é uma referência lá. Para os mais novos, para os mais velhos. É um cara que trabalha muito. Não à toa está com 43 anos e está atuando. Nos ajudou bastante."
Atuar na lateral-esquerda
"Sobre lateral, eu nunca tinha feito isso. Até conversei com o Jair Ventura na época, que foi o primeiro treinador que me colocou ali. É diferente para mim! Mas se for para ajudar o clube, estou disposto a fazer. Aprendi. Consegui fazer alguns jogos ali, acredito que fui bem. Então se o professor optar por isso, estou aqui para ajudar da melhor maneira possível."
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