Rafael Paiva revê palco de sua estreia pelo Vasco

Treinador assumiu interinamente pela primeira vez em dificílimo jogo diante o Fortaleza em plena Arena Castelão, na Copa do Brasil

8 nov 2024 - 13h28
Foto: Leandro Amorim/Vasco - Legenda: Técnico Rafael Paiva no Castelão em sua primeira coletiva pós-jogo pelo Vasco / Jogada10

O técnico Rafael Paiva já tem 32 jogos no comando do Vasco. E, neste sábado (9), ao encarar o Fortaleza, pela 33ª rodada do Brasileirão-2024, o comandante reencontrará o palco de sua estreia à frente de um time profissional.

Afinal, foi diante o Tricolor cearense que Paiva iniciou sua trajetória na equipe de cima do Vasco, seu primeiro trabalho sem ser na base. Na ocasião, ele chegava para apagar o primeiro incêndio da temporada. Foi quando Ramón Díaz deixou o clube após sofrer goleada por 4 a 0 para o Criciúma, em São Januário.

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Paiva no comando do Vasco: a Missão

À época treinador do sub-20, Paiva chegou às pressas para enfrentar o Fortaleza na ida da terceira fase da Copa do Brasil, em maio. O Laion era uma das poucas equipes invictas no Brasileirão à altura e vinha do vice-campeonato cearense, além do título da Copa do Nordeste.

Surpreendentemente, porém, o Vasco conseguiu se tornar um dos poucos times a parar o Fortaleza em seus domínios. Apesar da enorme pressão do Tricolor, o Cruz-Maltino segurou um importante 0 a 0, que manteve o confronto em aberto para a volta, no RJ.

Além deste jogo, Paiva ficou mais três partidas à frente da equipe. A mais emblemática? Exatamente diante o Fortaleza, no jogo da volta da Copa do Brasil. Um 3 a 3 espetacular na casa do Vasco, com direito a Léo Jardim pegando pênalti decisivo e classificando a equipe rumo às oitavas da competição.

Esta partida, aliás, representou o fim da primeira passagem de Paiva. Afinal, o Gigante da Colina trouxe Álvaro Pacheco para o cargo efetivo de técnico. O português, porém, durou os mesmos quatro jogos antes de ser demitido com inacreditáveis 8,3% de aproveitamento.

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Paiva no comando do Vasco II: o retorno

O "bombeiro" Rafael Paiva voltou à tona, reestreando numa verdadeira fogueira. O time se encontrava na zona do rebaixamento do Brasileirão e ainda veria a torcida fazer campanha por 'público zero', o que garantiu o menor público de São Januário em anos no duelo contra o São Paulo, pela 11ª rodada. Mesmo com as dificuldades, Paiva apostou nos jovens e acertou, visto que o Vasco goleou por 4 a 1 e respirou na tabela.

A partir daí, a equipe engrenou uma sequência de seis jogos com apenas uma derrota, sendo quatro vitórias seguidas; feito que não acontecia há 12 anos. Além disso, derrubou outros tabus, como vencer o Inter como visitante (após cinco anos), derrotar o Corinthians (14 anos) e recolocar o Vasco nas quartas da Copa do Brasil (nove anos).

Não à toa, o presidente Pedrinho passou a tratar o nome de Paiva como "treinador do Vasco" quando perguntado sobre a permanência, ou não, do comandante. O ápice do trabalho do jovem técnico foi ao avançar às semifinais da Copa do Brasil, fazendo jogo duro contra o Atlético-MG (também finalista da Libertadores e dono dos melhores elencos do país). Após um 3 a 2 no agregado, porém, a equipe deu adeus à competição, voltando a focar no Brasileirão.

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