Rafael Paiva, treinador do Vasco, mencionou a estratégia utilizada envolvendo Coutinho e Payet, cujo objetivo era um maior encaixe ofensivo dos jogadores. No entanto, a tática não surtiu o efeito esperado. Ele também destacou a quebra de uma estabilidade defensiva que a equipe vinha conseguindo em jogos anteriores, quando evitava sofrer gols cedo. Nesta partida, o Vasco sofreu um gol aos 8 minutos do primeiro tempo e outro com apenas 50 segundos do segundo tempo.
"Prejudica muito a estratégia de posse de bola quando o time adversário, como o São Paulo, é muito rápido na transição. Tivemos uma chance clara de empatar o jogo, mas não conseguimos. Já voltamos com uma estratégia diferente no segundo tempo, mas sofremos gol com um ou dois minutos de jogo", comentou Paiva.
Paiva também ressaltou a importância do próximo jogo no sábado: "É o jogo mais importante dos últimos 11 anos, e temos total clareza do que precisa ser feito. Temos que ganhar o jogo e buscar a final! É um momento crucial para a história do Vasco. Vai ser uma guerra", afirmou o treinador.
Além disso, ele comentou sobre o equilíbrio defensivo que o time vinha apresentando após sua chegada, mas reconheceu que ainda há desconforto e a necessidade de encontrar uma forma mais eficiente de defender e atacar. "Tivemos um setembro difícil, com muitos jogos fora de casa, mas isso não serve de desculpa. Precisamos mudar a chave rapidamente e reorganizar nossa defesa."
Por fim, Rafael Paiva mencionou os desfalques importantes da equipe, como Adson, Estrella e David, que estão no departamento médico do Vasco. "Lembro que quando tínhamos Adson e David, conseguimos encontrar uma forma de jogar com mais naturalidade. O Estrella, logo que chegou, nos deu força como um meia mais avançado, que atacava bem os espaços. Perdemos jogadores-chave, e agora estamos buscando uma nova forma de jogar", finalizou.
