Em busca da reação, o Vasco terá, nesta sexta, mais um desafio na temporada. Diante do Brusque, às 21h30, no Augusto Bauer, os comandados de Fernando Diniz tentam melhorar o desempenho como visitantes e vencer a primeira sob a batuta do treinador. Depois de sofrer com gols no fim, a equipe encara um adversário em crise e que enfrenta um longo jejum sem vitórias.
O Gigante da Colina terá treze finais pela frente e precisa vencer dez para se consolidar no G4 e garantir o acesso. O time mostrou uma certa evolução contra CRB e Cruzeiro, mas deixou pontos importantes pelo caminho depois de deslizes no fim dos jogos. É preciso conseguir os três pontos para retomar a confiança e avançar com Diniz.
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- Frustração (sentimento do momento). Ainda mais com a camisa do Vasco. Se fosse outro cenário em outro clube, seria tranquilo só não cair para a Série C. Mas com o Vasco não é assim. A gente não fala nisso. A gente só fala em acesso. Não importa o que passou, mas vamos em busca de 10 vitórias em 13 jogos. A gente vai em busca disso. Até pela última atuação, acho que o torcedor pode acreditar também - disse Morato em entrevista coletiva.
Longe de seus domínios, o time carioca venceu apenas duas partidas, contra Brasil de Pelotas e Vitória. Foram até o momento quatro empates (Ponte Preta, Coritiba, CSA e CRB) e seis derrotas (Cruzeiro, Goiás, Botafogo, Remo, Operário e Avaí). Desde o início, o time ainda não conseguiu entrar no G4 e a distância aumentou para dez pontos.
Contra o Quadricolor, Andrey e Léo Jabá estão suspensos e não estarão à disposição do treinador. a tendência é que Bruno Gomes e Gabriel Pec sejam os substitutos e Zeca voltará ao time titular. Miranda, suspenso por doping, segue de fora, assim como o volante Michel, que pode passar por uma artroscopia e não atuar mais pelo clube.
O Brusque não vence há onze jogos e mesmo tendo o artilheiro do campeonato, o atacante Edu, não consegue avançar e vê os adversários do Z4 se aproximarem. O último triunfo dos catarinenses aconteceu no dia 31 de julho sobre o Confiança. Desde então, foram cinco derrotas e seis empates, tendo o segundo maior jejum, atrás apenas do Brasil de Pelotas, que não vence há 13 partidas.
O jogo marcará o reencontro de Germán Cano contra o adversário de um gol emblemático no primeiro turno. Naquela ocasião, o argentino estufou a rede e levantou a bandeirinha que estampava o arco-íris referente à causa LGBTQIA+. Mais uma vez, o clube carioca esteve à frente da defesa de causas sociais, algo que faz parte de sua história centenária.