O central Simon, destaque do Al-Rayyan no Mundial de Clubes de Vôlei, disse que o segredo do sucesso de sua equipe no breve torneio disputado em Belo Horizonte, no ginásio Mineirinho, é não ter nenhuma responsabilidade pelo resultado. Contratados apenas para a competição, os atletas do time do Catar não tiveram tempo de treinamento e utilizam mais da força técnica do que entrosamento.
“Acho que jogamos uma partida divertida (na vitória contra o Cruzeiro, neste sábado). Não somos favoritos, por isso estamos jogando sem pressão, e jogar assim pode tudo, e ao mesmo tempo não pode nada. O principal é que, quando se joga sem pressão, você pode errar, pode fazer tudo o que quer, e esta é uma das vantagens para nós”, admitiu.
Após bater nas semifinais o melhor clube brasileiro atualmente, o Sada Cruzeiro, Simon voltou a jogar a responsabilidade para o adversário da final. Segundo o cubano, O Belogorie Belgorod, da Rússia, tem o favoritismo.
“Vamos jogar contra os russos e vamos fazer da mesma maneira que fizemos. Vamos jogar e ver no que dá. Esta será a primeira vez que encontro Muserskiy em clubes, e ele é um jogador muito bom, que se dá essa comparação com os outros. Vamos jogar e se ganhar bem, se não ganhar, boa sorte”, concluiu.
Al-Rayyan e Belogorie entram em quadra na noite desta sábado, às 20h30 (de Brasília), e decidem o título do Mundial de Clubes. Horas antes, às 16h30, o Cruzeiro enfrenta o UPCN na luta pelo terceiro lugar.