Ser referência ainda é uma nova realidade para Marcus Coelho, do Itambé Minas. Fã do bicampeão olímpico Serginho, que se notabilizou como melhor líbero do mundo durante mais de uma década, o jovem fala com carinho da fase que atravessa aos 23 anos. Formado pelo clube de Belo Horizonte, ele começa a inspirar novos talentos que almejam chegar, assim como ele, às cabeças do vôlei brasileiro.
Na conquista do vice-campeonato do Mundial de Clubes do ano passado, em Bangalore, na Índia, Marcus entrou para a seleção do campeonato como um dos melhores ponteiros. Na Superliga, vem ganhando espaço e quer ajudar o Minas a buscar o título. Reconhecido pela qualidade técnica, ele acredita que os resultados são fruto de muito trabalho dentro e fora das quadras.
"O Mundial é um campeonato muito importante a nível mundial. Foi uma experiência espetacular ver os melhores jogadores do mundo, jogar contra eles, ter me apresentado bem e entrar na seleção do campeonato. Quero viver isso mais alguns anos. O sentimento que tenho hoje é de gratidão. É saber que plantei o que vinha colhendo há muito tempo", conta Marcus, agenciado pelo Team GM.
De origem simples, Marcus melhorou de vida e proporcionou uma condição melhor à família graças ao sucesso no voleibol. Para isso, buscou se cercar de uma estrutura de ponta, com profissionais que são referência no mercado. O Team GM, liderado pelos gestores Geraldo Maciel, Regor Molina, Vinhedo e Matheus Bechara, o auxilia nas tomadas de decisões relacionadas à carreira e oferece uma consultoria financeira. O ponteiro destaca que a parceria o deixa completamente focado nos treinos, sem tempo para resolver burocracias diárias.
"Acho muito importante essa proximidade com o Team GM e a tranquilidade que eles nos dão, porque estamos sempre viajando e treinando. Então, acaba que a gente fica sobrecarregado de informações, de coisas a fazer, com questões burocráticas. Eles estão sempre nos ajudando a resolver tudo o que nos tira do foco e gera certo estresse. Tenho que agradecer muito a essa parceria. Já conquistei muito com eles e vou buscar ainda mais", conta Marcus.
“A empresa abriu os meus olhos sobre as melhores estratégias para os meus investimentos, sobre como fazer um planejamento para que eu possa ter um final de carreira confortável. Hoje, fico feliz com o que já consigo de retorno e me sinto tranquilo e com mais segurança em relação ao meu futuro”, celebra o atleta.
Família, a base de tudo
O ponteiro também fala com carinho e gratidão sobre a família. Ele começou no futebol e entrou no vôlei por influência do pai, Izaltino, que sempre o incentivou a não desistir quando Marcus ainda nem era fã de voleibol. Hoje, o jogador confessa que a insistência deu certo. Os pais comemoram a estabilidade financeira e também auxiliam o filho na tomada de decisões da carreira.
"Quando eu era mais novo, jogava futebol. Foi meu pai que me incentivou. Meu pai e minha mãe, Patrícia, me incentivaram. Meu pai deu o primeiro empurrão, na verdade, porque eu não queria jogar vôlei, mas ele me convenceu a continuar. E deu tudo certo. Hoje, o vôlei é a minha base. O esporte mudou as nossas vidas, nos deu condições melhores. Conseguimos sair dessa correria completa de ter que trabalhar em dois lugares e não poder aproveitar a família. O apoio da minha família é tudo para mim. Eles me guiam em tudo o que eu faço. O vôlei tem me ajudado muito e isso não tem preço", agradece o ponteiro.
Passado o Mundial, Marcus agora foca na Superliga. O Minas aparece em terceiro lugar, na zona de classificação para os playoffs.
"Todo jogo se joga com a faca nos dentes, porque o campeonato não está fácil e não podemos escorregar. Se isso acontecer, vai ter outro time pedindo passagem e vai te passar. E aí vai ter que brigar tudo de novo", analisa.