Nesta terça-feira, a Fiat, patrocinadora do Minas Tênis Clube, se pronunciou acerca da polêmica causada por uma declaração do central Maurício Souza. Uma publicação do jogador, relacionada ao fato de o atual Super-Homem se descobrir bissexual, foi interpretada como homofóbica.
A empresa publicou em seu perfil do Instagram uma nota pedindo que o clube "tome medidas cabíveis".
"Em relação às recentes declarações do jogador Maurício Souza, da equipe de vôlei Fiat Minas Gerdau, a Fiat declara seu repúdio a toda e qualquer expressão de cunho homofóbico, considerando inaceitáveis as manifestações movidas por preconceito, ímpeto desrespeitoso ou excludente", escreveu.
"A empresa pauta suas ações e relacionamentos com base em valores que considera inegociáveis, como respeito à diversidade e à inclusão. Assim, a Fiat repudia qualquer tipo de declaração que promova ódio, exclusão ou diminuição da pessoa humana e espera que a instituição tome as medidas cabíveis e necessárias no espaço mais curto de tempo possível", completou.
O Minas também já se posicionou, afirmando que é um clube "apartidário, apolítico e preocupa-se com a inclusão". Além da equipe, o jogador Douglas Souza, companheiro de Maurício Souza na Seleção durante os Jogos de Tóquio, criticou o posicionamento do central, citando que não "virou heterossexual" após ver super-heróis homens beijando mulheres.