O jogador William Bigode teve R$ 1,7 milhão apreendido pela Justiça de São Paulo nesta segunda-feira em processo que envolve o ex-companheiro de Palmeiras, Mayke. A decisão foi tomada pelo juiz Christhoper Roisin no caso que envolve golpe financeiro pela empresa Xland Holding, onde o atacante era sócio. A informação foi divulgada pelo colunista Rogério Gentile, do Uol.
O lateral-direito do Palmeiras afirmou, em depoimento à Justiça, que, em razão da amizade com o atacante, foi convencido de investir cerca de R$ 4,6 milhões em uma aplicação de criptomoedas feita pela agência de consultoria. A promessa era que o jogador recuperasse 5% do investimento ao mês.
Após um período, Mayke entrou em contato com a empresa para sacar o investimento, que teria rendido cerca de R$ 3,2 milhões de lucro. No entanto, a Xland Holding não realizou o pagamento. O jogador Gustavo Scarpa foi outra vítima.
Mayke pede na Justiça o pagamento de cerca de R$ 7,8 milhões, correspondente à soma do valor investido mais o do lucro de 5% ao mês. O responsável por julgar o caso solicitou a apreensão do valor requisitado pelo lateral das contas de Willian Bigode, mas só foi encontrado R$ 1,7 milhão.
A defesa do atacante ainda pode recorrer da medida estipulada pelo responsável do processo. O atacante declara a Justiça que também sofreu golpe pela empresa e afirma que não participou do contrato.
- Não sou dono nem sócio da Xland, muito menos golpista. Até porque não peguei dinheiro de ninguém - manifestou-se Willian Bigode, atualmente no Athletico-PR.