Análise: Alex Kidd in Miracle World DX é diversão nostálgica

Clássico do Master System chega totalmente repaginado às plataformas atuais

22 jun 2021 - 15h58
(atualizado em 24/6/2021 às 13h59)
Foto: Divulgação

Lançado originalmente em 1986, Alex Kidd in Miracle World certamente foi o expoente máximo do Master System e marcou uma geração de jogadores, especialmente os brasileiros já que muitos eram fãs do console 8 bits da Sega na década de 1990.

Trinta e cinco anos depois o carismático personagem está de volta no remake Alex Kidd in Miracle World DX, desenvolvido pelos estúdios indies Merge Games e Jankenteam para as plataformas PlayStation 4, Xbox One, PlayStation 5, Xbox Series X/S, Nintendo Switch e PC.

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O novo Alex Kidd é um jogo carregado de nostalgia que vai agradar especialmente os fãs do game original, ao mesmo tempo em que dá uma modernizada e se apresenta para uma nova geração de jogadores. Confira abaixo o que nós achamos de Alex Kidd in Miracle World DX.

Aventura 8 bits reformulada

Bom, já de cara e sem muita enrolação começamos no primeiro estágio que apresenta os novos gráficos e visuais em alta definição, que graças a um design artístico talentoso, conseguem renovar os antigos e quadrados pixels em uma arte mais elaborada e bonita, e sem descaracterizar o game original. Está tudo lá, só que agora mais bem definido.

Mas como um bom jogador veterano, se você faz questão de jogar o game original, ele está acessível com um simples toque de botão, feito por uma transição praticamente instântanea. Quer voltar ao estilo mais moderno? Basta apertar o botão novamente e pronto.

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Foto: Divulgação

Mesmo em seu visual moderno, o jogo mantém o clássico gênero de plataforma 2D, consagrado na geração 8 bits, com um estilo próprio e divertido. Por exemplo, já na primeira fase, ao invés de caminhar para a lateral, como acontecia com a maioria dos jogos de plataforma, o jogador começa descendo um enorme penhasco até chegar ao mar lá no fundo, onde deve prosseguir nadando e enfrentando novos perigos.

Um design criativo herdado do game original, que tem todas os seus níveis disponíveis aqui, bem como estágios inéditos que buscam expandir a diversão do jogo clássico com novas animações e detalhes gráficos.

Foto: Divulgação

A jogabilidade também é idêntica a do Master System, com o nosso herói tendo como ataque principal o soco (e nada de pular em cima dos inimigos, isso não funciona por aqui). Aliás, o seu soco tem um alcance bem curto, o que pode dificultar as coisas, especialmente quando enfrentar inimigos maiores e que se movimentam muito.

E falando em dificuldade, o jogo tem alguns pontos difíceis, mas no geral está bem acessível, especialmente para os veteranos em jogos de plataforma 2D. Mas o que fazia do jogo original desafiador é que após perder todas as vidas, a aventura recomeçava do zero, um problema que não existe aqui, pois além de salvar o progresso, o jogo ainda oferece uma opção de vidas infinitas - então se passar daquele chefão está muito problemático, basta continuar tentando até conseguir.

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Foto: Divulgação

Os icônicos chefões estão de volta com as batalhas usando o famoso JAN-KEN-PON, ou como é mais conhecido no Brasil como o jogo do Pedra-Papel-Tesoura.

Para ajudar em sua aventura, Alex pode coletar sacos de dinheiro que podem ser gastos em lojinhas para comprar itens especiais, vidas extras e até veículos, que facilitam bastante a ravessia de um cenário, seja em terra ou no ar. E cuidado com a caixa com a caveira, pois ao encostar nela desperta um fantasminha bem chato.

Por fim, para completar o pacote do novo Alex Kidd, o jogo traz uma trilha sonora bem mais variada que a do jogo clássico, com temas remasterizados assim como faixas inéditas. Os efeitos sonoros também contaram com uma repaginada e aparecem em maior quantidade.

Conclusão

Alex Kidd in the Miracle World DX - Nota 8
Foto: Game On / Divulgação

Alex Kidd in Miracle World DX é um game que vai agradar em cheio os fãs do jogo original assim como os adeptos dos jogos de plataforma 2D. As reformulações vão agradar ao público mais jovem que nunca ouviu falar de Alex Kidd e que não tem muita paciência com as limitações do game original. O jogo serve como uma reintrodução perfeita de um herói esquecido, e agora vamos torcer para que novos títulos sigam por esse caminho.

Fonte: Game On
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