Em agosto, a HyperX trouxe ao Brasil seu mais novo teclado gamer, o Alloy Origins 65. Trata-se de um teclado mecânico de formato compacto, com 65% do tamanho padrão do periférico (daí o nome). O Game On recebeu uma unidade para teste.
Eu nunca usei um teclado mecânico antes e, embora sempre que possível prefira jogar com um controle do que com o combo mouse e teclado, fiquei curioso para saber se o periférico vale o investimento: o preço sugerido do Alloy Origins 65 é de R$ 650.
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Apesar do tamanho reduzido, o Alloy Origins 65 conta com as teclas de setas, Delete, Page Up e Page Down. O que falta, logo de cara, é o teclado numérico. A ideia é liberar espaço na mesa do usuário e concentrar os comandos mais usados pelos jogadores em suas partidas de jogos de tiro, MOBA, MMORPG e outros gêneros populares entre o público que joga no PC.
Bonito e confortável
Visualmente, ele é bem bonito, ainda mais com os padrões luminosos. O teclado tem retroiluminação RGB, com LEDS expostos e vários efeitos de luz, cinco níveis de brilho, tudo para dar aquele visual colorido que é parte da estética "PC Gamer". Dá até para gravar as preferências de iluminação e macros, em até três perfis diferentes, usando um software gratuito da própria HyperX. Faz diferença na hora de jogar? Nenhuma. Fica bonito no setup? Com certeza.
Apesar de ser mais barulhento do que um teclado convencional, o Alloy Origins 65 é surpreendentemente confortável. Ele é um pouco maior do que o modelo anterior, o Alloy Origins 60, e por isso, oferece melhor acesso às setas direcionais e tem um bom espaço entre cada tecla. A "pegada" (ou seria melhor, "teclada"?) é robusta e não dá para negar que é um periférico de ótima qualidade e durabilidade. A altura reduzida das teclas ajuda no conforto, principalmente em partidas mais longas em RPGs online como New World ou World of Warcraft, ou mesmo em jogos de gerenciamento, como Two Point Campus.
Fora dos games, a ausência do teclado numérico me incomodou, mais por questão de costume. Não gosto de usar os números no topo do teclado, mas sim no formatinho de calculadora na lateral - sinal da idade? Talvez. Se há um problema inegável no teclado, para mim, é o fato dele não estar no padrão ABNT: não há cedilha, por exemplo. Ou seja, para quem trabalha escrevendo, é um incômodo constante.
Um amigo me recomendou usá-lo apenas para jogar e substituí-lo por um teclado convencional na hora de trabalhar. Não me parece a melhor solução - ainda mais sabendo que o modelo anterior, o Origins 60, vinha na configuração brasileira.
Considerações
Com acabamento de alta qualidade e surpreendentemente confortável, o HyperX Alloy Origins 65 é um ótimo teclado para jogar e vai fazer bontio em qualquer setup gamer. Mas pode não ser a melhor opção para outros usos - ao menos enquanto não ganhar uma versão configurada para o padrão brasileiro.
Você joga com teclado mecânico? O que achou do Alloy Origins 65? Venha para o canal do Game On no Discord e deixe sua opinião.
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