O teste de um notebook da Acer equipado com uma RTX 4060 revelou um poder de processamento impressionante para auxiliar no dia-a-dia, executar programas e desempenho de jogos. O uso de Inteligência Artificial aprimora os resultados, sendo indicado para usuários que necessitem de recursos gráficos complexos.
Os primeiros três meses do ano já se passaram, não há mais carnaval, e os profissionais do futuro estão procurando uma máquina capaz de auxiliar nas tarefas do dia a dia, executar programas com facilidade, e ainda se divertir com alguns joguinhos no tempo livre.
Dito isso, o Game On, graças à NVIDIA, teve a oportunidade de testar um Predator Helios 16, da Acer, equipado com uma poderosa placa gráfica RTX 4060. Depois de quase um mês com o notebook nas minhas mãos, eu pude realizar os mais diferentes tipos de testes, e posso dizer com firmeza: é um investimento duradouro.
O poder da IA
Se você trabalha (ou estuda) com algo que exija um bom poder de renderização, as placas RTX da série 40 são perfeitas para você. Seja editando algum vídeo no Adobe Premiere, aplicando efeitos especiais nos seus projetos através do After Effects, ou renderizando objetos 3D com iluminação em tempo real, essa placa dá conta do recado.
Graças ao uso de ferramentas IA implementadas pela NVIDIA, o ganho de desempenho nos mais diferentes usos fica evidente. Eu, por exemplo, além de ser um redator para o Game On, também faço a edição de diferentes vídeos, e no meu tempo livre, brinco com modelagem 3D no Blender e texturizo através do Substance 3D, e fiquei surpreso na velocidade dos meus trabalhos.
Nas últimas semanas, eu venho priorizando realizar estes projetos secundários por meio do notebook, e é sempre maravilhoso perceber que o flow do trabalho aumentou em, pelo menos, 2x. Na imagem destacada, foi utilizado um modelo altamente detalhado, utilizado para testar hardwares, e que foi renderizado em tempo real nas configurações “cycles” do Blender.
O render em questão foi gerado em apenas 1 minuto, sendo que levaria um tempo consideravelmente maior no meu desktop, equipado com uma RTX 3070. A diferença entre as duas máquinas é óbvia, afinal, a série RTX 40 é feita para elevar o uso de inteligência artificial em diferentes cenários do dia-a-dia.
Elevando os jogos
É claro, como não sou de ferro, fiz questão de testar uma multitude de jogos de diferentes gerações na máquina. Porém, quero focar em apenas alguns títulos.
Começando com Red Dead Redemption 2, o jogo da Rockstar Games é considerado um dos mais belos dos últimos anos, e requer máquinas potentes para rodar com maestria. Graças ao uso do DLSS 3, recurso exclusivo das placas RTX 40, eu pude experimentar pela primeira vez toda a glória do velho-oeste em 1440p, com praticamente todas as configurações no ultra, e um desempenho médio de 60 quadros por segundo.
Eu não sou novato com a tecnologia DLSS, afinal, a minha 3070 também tem a funcionalidade. Mas, a diferença entre o DLSS 2.0 e o 3.0 é gritante, e fez com que meu retorno ao desktop fosse um pouco deprimente.
O ganho de quadros, mesmo em qualidades mais altas, é evidente desde o começo, e o resultado foi ainda maior em Cyberpunk 2077: Phantom Liberty. É inegável que Cyberpunk 2077 tinha um dos melhores usos de Ray Tracing no mercado, e esta tecnologia se tornou ainda mais poderosa após o lançamento da expansão Phantom Liberty.
Enquanto na minha máquina pessoal estive limitado a jogar com uma configuração relativamente fraca do Ray Tracing, o notebook permitiu que eu experimentasse os modos de reconstrução de raios e path tracing sem perder muito no desempenho geral, entregando uma experiência agradável e verdadeiramente "next-gen".
Outros jogos que testei, como Portal RTX, Helldivers 2, Elden Ring, Call of Duty Modern Warfare III e até o recém-lançado e polêmico Dragon’s Dogma 2, também tiveram bons resultados no desempenho, amplificados graças ao uso de IA para melhorar a qualidade de imagem sem sofrer com quedas drásticas de quadros.
Conclusão
Seja você gamer, estudioso ou um pouco dos dois, a melhor opção de notebook são aqueles equipados com as placas da série RTX 40.
Apesar de existir alguns problemas relacionados ao uso do notebook, como o alto consumo de energia e o barulho insuportável de ventoinhas (usem headsets para melhor experiência), o uso da placa nas diferentes aplicações é brilhante, e me faz querer economizar para adquirir algo igual no futuro.
Esta análise foi feita com um notebook Acer Predator Helios, equipado com uma placa de vídeo Geforce RTX 4060 emprestado pela NVIDIA.