A FURIA fez história no último semestre ao anunciar a contratação de um quinteto feminino para disputar a Liga NFA. Na sua quinta edição, é a primeira vez que o principal torneio de Free Fire emulador teve uma equipe 100% feminina na disputa.
O time é formado por Karinao, Daay, Colt, Letíciax e Coach_Lay, além da recém chegada Pandinha. Todas são figuras carimbadas no cenário, mas somente agora estão ganhando a devida visibilidade. Independente do mau momento no campeonato da NFA, é nítida a evolução das meninas, que aos poucos mostram expertise em trocação e rotação de mapa.
Você pode, você vai, é pra você, você consegue, você é capaz de conquistar o mundo e mais um pouco.
Somos o resultado da força e da união de mulheres sonhadoras.
Somos BLACK, by @FURIA .
Conheçam a mais nova equipe de Free Fire Emulador! #GOBLACK #FURIAFF pic.twitter.com/6yJrbUOfJ7
— FURIA (@FURIA) March 25, 2021
O boom com certeza será na Liga Feminina, um campeonato da NFA exclusivo para mulheres. Depois de jogar contra os melhores times do cenário emulador na Season 5, a BLACK traz uma bagagem enorme, que vai ajudar todo o cenário feminino a crescer e, consequentemente, aumentar o nível.
Mas quem são as meninas da BLACK?
Karine “Karinao” é natural do Paraná e conheceu o Free Fire através dos seus amigos. Não satisfeita jogando no celular, migrou para o emulador, onde já defendeu grandes tags como PM Gaming e GOD Esports. Versátil, Karinao começou jogando como suporte, mas logo se abriu para aprender a jogar em outras posições, exercendo sempre o papel necessário pela equipe.
Daay já chegou a jogar Free Fire Pro League, a antiga LBFF. Seu celular, na época um J5, não a permitiu continuar no mobile, e então a jogadora venceu brigadeiro para conseguir comprar um PC e realizar seu sonho: ser jogadora profissional e streamer. Entre os times tradicionais que já defendeu, está a Stars.
Colt também começou no Frifas através de amigos. Quando viram que ela era boa, eles a incentivaram a continuar investindo nesse mundo, e foi então que ela aceitou. A Golpistas foi o primeiro time que a abraçou, para que mais tarde ela vestisse a camisa de grandes orgs como Vivo Keyd e INTZ.
Letíciax é a mais velha do time, e começou tão cedo quanto Daay, também influenciada pelos amigos a seguir seus sonhos. Los Grandes e SS são alguns dos times que a jogadora defendeu. A experiência, no entanto, ainda não trouxe troféus, e Letícia espera ser campeã de algum torneio ainda esse ano.
No banco de reservas, Pandinha não teve muitas oportunidades de mostrar o seu jogo. Mas nas quedas que entregou, trabalhou bem e conseguiu boas colocações para o seu time. A jogadora ainda é nova, e precisa pegar o ritmo dos campeonatos, então é uma aposta da BLACK para longo prazo.
a família BLACK cresceu! 🖤
conheçam a quinta jogadora da nossa equipe de Free Fire Emulador!
bem-vinda ao time, @PANDINHAGAMEER_ 😊
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— FURIA (@FURIA) April 2, 2021
No comando das meninas está Lay, que já foi técnica de Faz o P, Arca de Noé e Konoha. Entre as já mencionadas acima, ela foi a única que citou um membro da família como pivô da relação com o Free Fire. Lay baixou o Frifas por causa do seu irmão e nunca mais largou, fazendo a transmissão de player para coach quando percebeu que mandava bem no trabalho fora de jogo, auxiliando os times que passaram com estratégias, trabalho de mapa, entre outras coisas.
A importância da presença feminina na Liga NFA
Os maiores campeonatos do cenário emulador nunca tiveram uma equipe feminina jogando em alto nível e batendo de frente com os melhores. A BLACK abriu as portas para isso, e além de influenciar, está servindo de inspiração para as meninas que lutam todo dia por um espaço na cena.
Fica também o recado para as equipes apostarem nos talentos femininos, foi uma iniciativa louvável da FURIA, que deve ser replicada de diversas maneiras. Não é só ter uma equipe feminina, é apostar em elencos mistos e contribuir para a evolução das garotas da melhor maneira possível.