Ana Xisdê é uma influenciadora e apresentadora brasileira, reconhecida por seu trabalho no cenário de eSports. Ela se destacou como a primeira brasileira a apresentar um campeonato internacional de Overwatch e a primeira brasileira a compor o júri técnico da Esports Awards. Além disso, Ana foi eleita a Melhor Caster do Brasil em 2019 pelo prêmio Esports Brasil e, por quatro anos consecutivos, foi indicada como Melhor Apresentadora pelo Esports Awards.
Durante a BGS, Ana Xisdê cedeu gentilmente uma entrevista para o Terra Game On, falando um pouco mais sobre sua carreira.
Confiram:
Game On: Para aqueles que não te conhecem, você poderia se apresentar para os nossos leitores e dizer o que você está fazendo na BGS deste ano?
Ana Xisdê: Meu nome é Ana Xisdê, e eu costumo me apresentar como apresentadora e influenciadora de games e cultura pop, para quem quer conhecer e se divertir. Minha grande paixão é apresentar esses temas para pessoas que têm interesse, mas que talvez ainda não conheçam tanto, e querem se divertir conosco.
Meu trabalho aqui na BGS é justamente relacionado a isso. Atuo como fio condutor no palco principal, apresentando todas as ativações que acontecem, sejam de patrocinadores, marcas ou diferentes jogos. Tento me conectar com o público, tanto os que estão assistindo de casa quanto os que estão presentes no evento, para que todos entendam o que está acontecendo e aproveitem ao máximo.
Game On: Sabemos que no ano passado você também apresentou a BGS, e este ano marca os 15 anos do evento. Então, pra você, está sendo algo especial?
Ana Xisdê: Para mim, é especial não só por conta da edição específica em comemoração aos 15 anos, mas porque estou no palco principal da BGS desde 2019. A cada marco que posso participar como apresentadora, realizando esse trabalho a longo prazo, ele se torna cada vez mais especial.
Cada conquista que a BGS alcança e que posso estar junto é algo extremamente gratificante. Este ano tem um gostinho especial por conta dessa celebração, mas imagino que no próximo ano eu vou sentir o mesmo, sabe? É quase como um padrão nesse tipo de trabalho.
Game On: Quase uma embaixadora da BGS, então?
Ana Xisdê: Nossa quem dera! Mas é tipo isso. Acho que, quando temos parcerias de longo prazo, podemos meio que comemorar esses marcos juntos, sabe? E isso torna tudo muito especial.
Game On: Sabemos que é inevitável falar com você sem mencionar o Free Fire, já que ele te trouxe bastante notoriedade. Mas você pensa em voltar a falar mais sobre o jogo em algum momento?
Ana Xisdê: Na verdade, eu diria que, em relação ao Free Fire, ele marcou realmente a minha trajetória, porque me trouxe uma visibilidade que eu ainda não tinha no meu trabalho, mesmo já tendo trabalhado com outros jogos antes. O Free Fire ocupa um lugar especial no meu coração exatamente por causa disso.
A questão com o Free Fire é que eu nunca virei as costas para ele. A única diferença é que hoje trabalho como freelancer, o que me permite trabalhar com vários jogos. Desde que saí do Free Fire, já tive a oportunidade de trabalhar com mais de 30 títulos, da última vez que contei.
Esses títulos variam desde jogos competitivos até speedruns, que costumo chamar de “atletismo dos games”. Tive muitas oportunidades, mas nunca deixei o Free Fire de lado. Ele ainda é uma possibilidade na minha vida, só não de maneira exclusiva como antes. Ainda amo o jogo e tudo o que o envolve — não apenas o jogo em si, mas toda a atmosfera e o sistema ao seu redor. Estou aberta a novas oportunidades, só não com exclusividade.
Game On: E depois da BGS, quais são os seus planos? Já tem algo planejado?
Ana Xisdê: Na vida de freelancer é assim mesmo, você fica aberto às possibilidades. Não há muita estabilidade no sentido de já saber onde estarei no futuro, e, por enquanto, eu também não sei.
O que tem sido uma constante na minha vida é a criação de conteúdo. Tenho feito vídeos de humor e gamer, até mesmo com o meu marido, que tem participado bastante. Sei que essa será a minha constância, então, aonde vão me achar será na criação de conteúdo.
Fora isso, estou aberta às possibilidades. Não tenho nenhum plano definido no momento. Minha ideia é continuar fazendo o que faço e, graças a Deus, sou apaixonada pelo que faço.
