Path of Exile foi um jogo que me fisgou de tal forma, que precisei falar para mim mesmo que era hora de parar de jogar, caso contrário ficaria nisso por centenas ou até milhares de horas. Foi algo que me entregou uma experiência muito similar a de Diablo II (e do remaster), que ainda hoje continua sendo meu RPG de ação isométrico favorito.
Com a chegada iminente de Path of Exile 2, a desenvolvedora Grinding Gear Games trouxe algumas melhorias de qualidade de vida que prometem fazer com que a sequência seja ainda melhor do que o jogo original, conforme o Terra Game On conferiu no estande do game na Brasil Game Show 2024.
Diablo IV: Vessel of Hatred vs. Path of Exile 2
Como eu deixei bem claro na minha análise da expansão de Diablo IV, gostei muito do novo conteúdo, sendo o ápice desse jogo desde seu lançamento em 2023. Entretanto, Diablo IV atualmente entrega uma experiência com uma pegada mais parecida com a de Diablo III, enquanto que Path of Exile 2, assim como seu antecessor, continua lembrando mais o segundo jogo da popular franquia da Blizzard.
No início da versão do game disponível na BGS 2024, você se depara cada classe se preparando para ser enforcada. Ao escolher aquela com a qual você irá jogar, os alçapões se abrem, e a corda no pescoço da sua classe escolhida se rompe, permitindo que ela fuja, enquanto as demais sucumbem. Trata-se de uma das mais brutais e criativas telas de seleção de personagens que já vi.
Você começa sua jornada de forma similar ao do jogo original, sem equipamentos em uma das praias de Wraeclest, que está infestada por zumbis. Imediatamente ao começar a lutar, dá para perceber que a movimentação do personagem está diferente, mais fluida, sendo possível até mesmo desviar apertando um botão no teclado.
Os gráficos também foram melhorados de forma considerável na iluminação, texturas e sombras em comparação com Path of Exile, mas ainda mantendo a essência artística do antecessor, algo muito difícil de ser feito.
Jogabilidade incrivelmente viciante
As habilidades em Path of Exile 2 são obtidas por meio de gemas, mas até onde joguei, elas eram equipadas em uma tela específica do personagem, em vez de nas armas e armaduras como no game anterior.
Nem tudo mudou no entanto, pois árvore de benefícios passivos está de volta e continua gigantesca, oferecendo infinitas possibilidades de montar seu personagem.
A luta com o primeiro chefe com o qual me deparei foi muito bem balaceanda, não sendo nem fácil ou difícil demais. Em um dado momento da luta, ele invocou zumbis para lhe ajudar, dando um novo ritmo ao combate.
Na cidade, você obtém as primeiras missões e, para a minha surpresa, o sistema de escambo de Path of Exile foi embora, sendo substituído por algo tradicional em Path of Exile 2, com o jogador usando ouro para comprar itens novos.
Particularmente, foi uma mudança extremamente bem-vinda, pois algo que me incomodava muito no jogo anterior era justamente ter de ficar trocando seus itens por outros.
Ao sair da cidade e começar a explorar o continente de Wraeclest, me deparei com um lugar sinistro, cheio de criaturas apavorantes e uma ambientação sombria de cair o queixo.
A cadência quase que impecável da jogabilidade e dos combates de Path of Exile continua presente na sequência, me fazendo novamente ter de me controlar para não passar o resto do meu tempo na BGS 2024 sentado lá jogando
Se você curte RPG de ação no estilo de Diablo, deveria dar uma chance para Path of Exile 2 na Brasil Game Show 2024. Fora que você pode ganhar também uma camiseta do game ao jogá-lo.
Path of Exile 2 entra em acesso antecipado no dia 15 de novembro para PC, PlayStation 5 e Xbox Series X|S.
