CoD Vanguard trará várias perspectivas da Segunda Guerra

Vanguard terá campanha focada no nascimento das Forças Especiais, novos modos de jogo, ambientes reativos e integração com Warzone

19 ago 2021 - 13h39
(atualizado às 15h43)

Os fãs de História vão poder mergulhar na campanha de Call of Duty Vanguard sem medo. Isso porque a Activision e a Sledgehammer Games querem fazer jus aos fatos históricos da Segunda Guerra Mundial na campanha do novo título da franquia, que será lançado em 5 novembro.

Além da promessa de um enredo cativante, o jogo tem melhora na tecnologia para nova geração de consoles, a chegada de modos inéditos e total integração com o Warzone, battle royale da série, desde o lançamento.

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O GameON foi convidado pela Activision para a "primeira olhada" nos detalhes do jogo em uma sessão de imprensa e conta mais detalhes a seguir.

Campanha

O time de desenvolvimento consultou o historiador e escritor, especialista em assuntos militares, Martin Morgano, que também trabalhou em CoD: WWII. O foco foi construir o enredo da campanha de Vanguard baseado em fatos históricos e com muito cuidado para ser fiel aos acontecimentos.

Outra preocupação dos diretores foi dar a visão internacional da guerra, abrangendo diversos frontes, como por exemplo: na Europa Oriental, com a Batalha de Stalingrado; a Guerra do Pacífico, nas Ilhas Salomão; e as operações na África do Norte. A campanha é single player e traz um grupo de quatro soldados internacionais com histórias diversas, que se juntam em combate para mudar o rumo da guerra. Juntos, eles  formam a "Task Force One", preparando o terreno para as atuais Forças Especiais.

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Os frontes são liderados pelos seguintes personagens: o britânico Sargento Arthur Kingsley o 2º Tenente australiano Lucas Riggs, a Tenente soviética Polina Petrova e o Capitão norte-americano Wade Jackson.

A Sledgehammer Games, desde o início do projeto, quis trazer a tensão da guerra e o alto teor de destruição para a gameplay, a fim de tornar a experiência uma verdadeira imersão, por isso a pesquisa foi um dos pilares para ambientar os cenários de diversos países.

Os próprios diretores deixaram claro que Vanguard terá uma história 100% original - baseada em fatos reais - e não será uma sequência de CoD: WWII, lançado em 2017. O propósito da Sledgehammer é promover um "retorno às origens" do estúdio, que tem grande familiaridade com o tema "Segunda Guerra Mundial", para deixar sua marca na indústria de games.

"Uma das coisas que mais me chamou atenção foram as histórias de cidadão comuns, que estavam em uma situação extraordinária. Então, o comum se tornava extraordinário. E contar essas histórias secundárias como pano de fundo para a Segunda Guerra foi muito interessante", contou Daivd Swenson, diretor criativo da campanha.

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Tecnologia e nova geração

Enquanto jogador vai conhecer as origens das Forças Especiais e todo o contexto histórico, também terá a experiência mais conectada da franquia. Pelo menos essa é a promessa da Sledgehammer. Vanguard faz uso da mesma engine apresentada em Call of Duty: Modern Warfare, com visual muito realista, personagens mais vivos e alta performance. O combate típico de Call of Duty trará ainda novas maneiras de jogar, com combat pacing e ambientes reativos.

O gunplay tático será o "down the barrel", com o retorno do Armeiro em inúmeras customizações para armas, além de ambientes reativos e totalmente interativos, que poderão ser usados para atacar inimigos.

Um dos pontos altos da sessão de imprensa foi a gameplay (com aproximadamente sete minutos) de um dos capítulos mais importantes do jogo, a "Operação Tonga", ou "Dia D" da campanha. O visual ultrarrealista  impressiona, e o cenário e cuidado nos detalhes sonoros (dos aviões, das explosões, até do carregamento da arma) mostram muito potencial de imersão.

"Foi um investimento enorme que fizemos  com Call of Duty Vanguard. Estamos levando toda a tecnologia para um próximo nível", disse o diretor do jogo, Josh Bridge.

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Vanguard será lançado no dia 5 de novembro
Vanguard será lançado no dia 5 de novembro
Foto: Divulgação/Activision

Integração com Warzone e novos modos

Outro ponto que vale o destaque é o multiplayer. Os "fãs do online" poderão experimentar 20 mapas abertos já no lançamento, incluindo 16 dele com 6v6 - ponto "importado" de Modern Warfare. 

O cross com Warzone acontecerá ainda em 2021 com Vanguard, e a Raven Studios está à frente do desenvolvimento de um mapa inédito para o battle royale, que chega ainda este ano. Após o lançamento, Vanguard juntamente com Warzone trarão um grande calendário de conteúdos gratuitos, incluindo novos mapas, playlists de modos, eventos por tempo limitado e sazonais, bem como celebrações para a comunidade e mais.

As novidades de multijogador são muito interessantes, mas o modo Champion Hill é a estrela entre as novidades. O modo trará uma série de partidas 'head-to-head' no estilo torneio, onde os jogadores podem jogar sozinhos (1v1), se juntar a um parceiro (2v2) ou até mesmo formar um trio (3v3) para batalhar até ser o último esquadrão de pé em uma arena de quatro mapas. É a grande aposta da desenvolvedora para trazer CoD ainda mais forte para o cenário competitivo.

Zumbis de CoD

Por fim, Vanguard vai implementar o primeiro crossover de zumbis da franquia. A Treyarch Studios, que foi comprada pela Activision em 2001 e tem tradição no tema "mortos-vivos", será a responsável por desenvolver esta experiência em Call of Duty, com conexão do modo e as histórias de Vanguard e Call of Duty: Black Ops Cold War.

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Os jogadores poderão tentar sobreviver a hordas de zumbis em uma continuação do ponto de vista da história. Será uma inovação no gameplay core.

Call of Duty: Vanguard chega em 5 de novembro para PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series X/S.

Fonte: Game On
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