CS:GO: MIBR blinda pressão e quer Top 10 do mundo

MIBR estreia nesta sexta na ESL Pro League e o Terra conversou com dois players sobre a nova fase da equipe brasileira na Sérvia

18 mar 2021 - 16h21

Em 2021 a palavra que define o MIBR é "desafio". Vivendo quase que uma realidade paralela na Sérvia, país localizado no sudeste da Europa, a nova line da equipe brasileira lida com um dia a dia bem diferente do vivido em 2020, e encara a pressão de enfrentar grandes equipes nos campeonatos internacionais. A equipe estreia na ESL Pro League nesta sexta (19).

CS:GO: MIBR blinda pressão e quer Top 10 do mundo
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"A gente está em um país diferente, morando dentro de um hotel, então as coisas ficam mais difíceis. Ano passado nós estávamos no Brasil, todo mundo jogando de suas casas, com suas namoradas, com suas famílias. Era um ambiente menos problemático do que você estar na Sérvia, longe de todo mundo e vivendo o trabalho todos os dias. Pode ter mais estresse do que no ano passado, por exemplo", revelou Gustavo "Yel" ao Terra, em entrevista exclusiva concedida pela Betway.

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A mudança para a Sérvia, inclusive, foi um "susto" para os jogadores, que deixaram a BOOM Esports para acertar com o MIBR em janeiro deste ano.

"Quando nós ganhamos o último campeonato, a gente não sabia o que ia acontecer. A gente não tinha recebido nenhuma proposta, de nenhum time, nem da BOOM para renovar. Até então estávamos só cumprindo contrato. Foi tudo muito rápido, porque eu fiquei sabendo que a gente ia entrar no MIBR dia 12. Dia 16 já estávamos viajando. Eu fiquei assim: 'Calma. Absorve, absorve, absorve e vamos embora. Quero jogar CS na Europa'", contou Marcelo "Chelo" Cespedes.

CS:GO masculino do MIBR está alocado na Sérvia há dois meses para a disputa de camps internacionais
CS:GO masculino do MIBR está alocado na Sérvia há dois meses para a disputa de camps internacionais
Foto: Divulgação/MIBR

Na segunda edição do Snow Sweet Snow, o time brasileiro ficou no Top 12, depois de perder na primeira rodada dos playoffs para a equipe russa Winstrike. No entanto, o alto nível de exigência dos 'camps' não surpreende os players.

Por isso, em meio a tantas mudanças e tanta pressão, a saída é fortalecer o psicológico que, segundo "Chelo", é o que pode fazer a diferença na trajetória rumo ao objetivo da equipe em 2021: ser Top 10 do mundo.

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"Eu acho que a pressão não é algo que vai colocar a gente para se afundar mais, sabe? Isso sou eu, Chelo, falando. Acho que até o meio do ano, agosto, a gente chega a Top 5 ou Top 10 do mundo. Quero isso e acho que todo mundo aqui quer também", disse o jogador.

Um dos pilares no fortalecimento emocional da equipe é Carlos Martins, psicólogo que trabalha com o MIBR desde novembro de 2020. O profissional, que teve passagem por times de futebol e pela Sharks Esports, é parte primordial do trabalho, inclusive ensinando técnicas de meditação aos atletas. "Eu comecei essas semanas e tenho gostado", ressaltou "Yel".

ESL Pro League à vista

Nesta sexta, 19 de março, a equipe estreia na 13ª temporada da ESL Pro League, a competição mais importante na temporada até agora, contra a Gambit Esports.

"Aqui a gente tem que se preparar muito bem para todos os tipos de jogos, porque são tantos times diferentes e cada um com um estilo diferente. Então, chegar ao topo é um pouco mais difícil, mas eu acredito que a gente tem tudo para chegar", afirmou "Yel".

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Ao todo são 24 times competindo pela maior fatia da premiação geral de US$ 750 mil (cerca de R$ 4 milhões) e também por uma vaga na final global da BLAST Premier. Pontos nos circuitos também serão divididos na ESL e na BLAST.

Fonte: Redação Terra
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