Grande estreia deste fim de semana nos cinemas brasileiros Free Guy: Assumindo o Controle traz Ryan Reynolds no papel de um personagem secundário em um videogame super popular, que ganha consciência e se torna capaz de navegar livremente pelo game e interagir com jogadores. A ação acontece no mundo virtual e no mundo real, em uma aventura bastante divertida.
Game On conversou com o diretor de fotografia George Richmond sobre os desafios de criar a ambientação caótica de Free Guy sem exagerar nas referências aos jogos, e também sobre a relação entre games e cinema.
Para o cineasta, há uma convergência acontecendo entre as duas indústrias, não só nas tecnologias de efeitos especiais, mas na própria linguagem: "Os jogos tentam ser mais como filmes em sua estética, e filmes de ação usam games como referências. Isso acontece muito, eles nos copiam e nós tentamos recriar a física que eles conquistam".
Toda a ação em Free Guy acontece em Free City, uma enorme metrópole em que jogadores correm pelas ruas em carros esportivos, tanques de guerra ou voam de helicóptero, trocando tiros e explodindo o que aparece pela frente, em uma espécie de Fortnite ou GTA Online vitaminado - embora os produtores tenham tomado o cuidado de não dar ao cenário a aparência muito específica de um jogo ou outro.
A questão da violência pesou bastante para os produtores e foi um critério sempre observado durante a edição, conta Richmond. "Nós sempre trabalhamos para entregar um filme que as crianças possam assistir, então foi fácil riscar uma linha sobre até onde podíamos ir. Queríamos um filme divertido e empolgante, sem a escuridão de um jogo violento".
Para o cineasta, o importante era que a história brilha-se. "Free Guy é um videogame em um filme, não um filme que é um videogame".
Com Ryan Reynolds (Deadpool), Jodie Comer (Killing Eve), Taika Waititi (O Que Fazemos nas Sombras) e Joe Keery (Stranger Things) no elenco, Free Guy: Assumindo o Controle está em cartaz nos cinemas brasileiros e deve chegar ao catálogo da Disney + nos próximos meses.
