Desde o enorme sucesso de Round 6, as séries e produções orientais viraram queridinhas dos telespectadores brasileiros, e a japonesa Alice in Borderland, que conta com duas temporadas com oito episódios cada, com certeza é uma delas.
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A série, que tem um estilo semelhante ao de Round 6, estreou na plataforma Netflix em dezembro de 2020, quase um ano antes da sua concorrente coreana mais famosa, e também se destacou ao colocar pessoas em misteriosos jogos de sobrevivência.
Mas você sabia que Alice in Borderland não é uma obra que se originou na televisão? Confira aqui com Game On mais detalhes e curiosidades dessa série.
Surgiu no Mangá
Alice in Borderland surgiu pela primeira vez em formato de mangá japonês, escrito e ilustrado por Haro Aso, sendo publicado de 2010 até 2016, com um total de 18 volumes encadernados. Sua publicação no Brasil foi confirmada pela Editora JBC em 2022, mas o lançamento ainda não tem data definida.
A história mostra inicialmente três jovens, Ryohei Arisu, Daikichi Karube e Chota Segawa, que possuem problemas familiares, escolares e no trabalho. Após um estranho fenômeno, o trio é transportado e preso em uma Tóquio abandonada, onde são forçados a participar de jogos perigosos e mortais.
Ao vencer um jogo, eles ganham "vistos" de sobrevivência, que se estendem de quanto mais jogos eles participam, e se os vistos expiram, os participantes são executados com raios lasers disparados do céu.
Com o desenrolar da história, Arisu se torna o principal protagonista ao lado de Yuzuha Usagi, uma jovem alpinista que foi transportada para Borderlands logo após a morte de seu pai. Os dois fecham uma importante parceria para participar dos perigosos jogos que dura até conclusão do mangá.
A história do mangá foi toda adaptada nas duas temporadas da série da Netflix, feita de maneira bem fiel ao material original de um modo geral. Infelizmente, até o momento uma terceira temporada ainda não foi anunciada.
Versão em Anime
Uma adaptação em anime foi feita no auge do sucesso do mangá, lançada em formato de OVA de três episódios em outrubro de 2014 a fevereiro de 2015, também centrado no trio de personagens e com a mesma premissa de jogos de vida ou morte.
Infelizmente, como foram apenas três episódios, essa adaptação acaba sendo uma produção muito rasa e incompleta, se comparada com o mangá ou até mesmo com a série da Netflix.
Apesar da animação possuir um grande potencial, a narrativa mostra apenas uma pequena parte da sua grande trama, apresentando algumas situações isoladas e sem revelar outros contextos e personagens, além de não oferecer explicações para várias questões.
Por isso, se estiver curioso com essa adaptação em anime, nossa sugestão é que deixe ela de lado e busque pelo mangá, que tem a história completa, ou acompanhem a série na Netflix.
Spin-off e Sequência
Em 2015 Haro Aso, juntamente com a ilustração de Takayoshi Kuroda, criaram um mangá derivado com personagens totalmente diferentes chamado Alice on Border Road, sendo publicado até 2018 com um total de oito volumes encadernados.
Esse derivado tem como protagonistas as estudantes Kina Sano e Alice Kojima, que um dia acordam na cidade de Quioto abandonada e rapidamente encontram outras pessoas perdidas, e assim como na outra série, devem participar de jogos se quiserem sobreviver.
Entre 2020 a 2021, Haro Aso escreveu e ilustrou uma sequência direta do mangá original chamada Alice in Borderland: Retry, com um total de apenas dois volumes encadernados.
Retry conta com o retorno do protagonista Ryohei Arisu, que mais uma vez se encontra preso em Borderland e é obrigado a participar de outros jogos mortais com outros participantes por meio de táticas, cooperação e traições para sobreviver.
No entanto, diferente do mangá original, essas duas obras de Aso não conquistaram o mesmo sucesso com o público - mas isso talvez possa mudar com uma possível adaptação em live-action para a Netflix, se algum dia ela for confirmada.
Alice in Borderland está disponível na Netflix com duas temporadas completas.
