Flashpoint: Conheça a HQ que inspirou filme de The Flash

Assim como nos quadrinhos, Ponto de Ignição promete ser um reinício para a DC - dessa vez nos cinemas

16 jun 2023 - 12h36
The Flash está em cartaz nos cinemas brasileiros.
The Flash está em cartaz nos cinemas brasileiros.
Foto: Divulgação

Estreou nos cinemas brasileiros, nesta quinta-feira (15), The Flash, novo filme da DC que traz Ezra Miller como protagonista e que promete ser um reboot do universo da DC no cinema, que agora será comandado pela cineasta James Gunn.

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Um dos destaques do longa-metragem é adaptar o arco dos quadrinhos conhecido como Flashpoint, ou Ponto de Ignição na tradução brasileira. Escrito por Geoff Johns e ilustrado por Andy Kubert, Ponto de Ignição foi publicado em 2011 e foi o responsável por criar o mutliverso DC e por apresentar diferentes versões de heróis conhecidos.

A publicação se tornou um dos momentos mais marcantes dos quadrinhos. Ela foi a responsável por mudar radicalmente todo o universo da DC Comics, levando a editora à uma atitude sem precedentes: um reboot completo através da linha editorial chamada Os Novos 52.

Para que você fique por dentro de todos os detalhes quando for ao cinema, o Game On conta o que é o Ponto de Ignição e quais as diferenças entre os quadrinhos e o filme.

Acordando em uma Realidade Alternativa

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Capa de Flashpoint #1, publicada em 2011.
Foto: Reprodução / DC Comics

Nos quadrinhos tudo começa quando Barry Allen, o Flash, acorda para mais um dia de trabalho. Mas logo ele percebe que várias coisas estão diferentes: entre várias outras mudanças radicais em todo o mundo, ele está sem seus poderes, vários super-heróis (e a própria Liga da Justiça) não existem e sua mãe, Nora Allen, que deveria estar morta, está viva.

Sem entender nada, Barry sai em busca de ajuda e decide ir para Gotham City procurar pelo Batman. Porém, neste universo o Homem-Morcego se revela um violento Thomas Wayne, o pai de Bruce Wayne, que morreu durante um assalto quando ainda era garoto. A esposa de Thomas, mãe de Bruce, enlouqueceu e se transformou em uma versão alternativa do Coringa.

Barry convence Thomas que veio de uma realidade alternativa e pede sua ajuda para recuperar seus poderes, o que acaba conseguindo eventualmente. Com o apoio do Batman e do Ciborgue deste universo, o agora recuperado Flash vai em busca de Superman, e faz descobertas incríveis: a nave que o transportava não caiu em Smallville, e sim em Metropólis, e o kriptoniano é mantido em confinamento secreto pelo governo. Como passou a vida longe da luz solar, fonte dos seus poderes, Superman se tornou um homem fraco, frágil e covarde.

Barry também descobre que Eobard Thawne, o Flash Reverso, é o responsável por mudar a história com o objetivo de impedir a formação da Liga da Justiça. E no centro de tudo isso, está acontecendo uma guerra entre a Mulher Maravilha e suas amazonas e o Aquaman e seus atlantes que já causou morte e destruição ao redor do mundo.

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É no meio desse cenário que Flash Reverso revela quem é o verdadeiro culpado por essa linha temporal caótica: o próprio Barry Allen, que voltou ao passado com o objetivo de impedir que sua mãe fosse assassinada e acabou modificando toda a realidade e o destino dos super-heróis.

No fim, Barry consegue restaurar a linha do tempo, acabando com essa nova realidade - mesmo que isso signifique a morte da sua mãe. Assim termina o arco de histórias de Ponto de Ignição, que iniciou o reboot editorial na DC Comics com Os Novos 52.

Flashpoint no Cinema

Andy Muschietti, diretor de The Flash, já confirmou em entrevistas que o longa-metragem não é uma adaptação literal de Ponto de Ignição.  Por isso, se você já leu os quadrinhos, não espere ver muita coisa de lá nas telonas.

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O filme conta com uma abordagem criativa e única para a história, mantendo algumas ideias diretamente inspiradas em Ponto de Ignição enquanto explora novos caminhos e tenta surpreender os fãs. Vale lembrar que a produção de The Flash levou quase uma década e passou por vários percalços e diferentes versões.

Um dos grandes diferenciais do filme é a presença dos Batman de Ben Affleck e de Michael Keaton, sendo que Keaton retorna ao personagem após mais de 30 anos - a última vez foi em 1992 em Batman: O Retorno, de Tim Burton.

Além disso, não temos a guerra entre a Mulher Maravilha e Aquaman. O conflito foi substituído pela invasão do General Zod (Michael Shannon), apresentada em 2013 no filme O Homem de Aço, de Zack Snyder. O Superman de Henry Cavill também não está no filme - e o ator também está descartado de futuras adaptações envolvendo o personagem -, sendo substituído por sua prima, a Supergirl (Sasha Calle).

Supergirl é um dos destaques de The Flash nos cinemas.
Foto: Reprodução / Warner Bros. Pictures

Mas, assim como nos quadrinhos, o final do filme deve mostrar Flash, interpretado por Ezra Miller, restaurando a linha do tempo e, com isso, reiniciando todo o universo DC nos cinemas. Vale destacar que o universo DC nos cinemas terá um novo início com o lançamento de Superman: Legacy, em 2025.

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Por fim, resta saber se as várias polêmicas em que Ezra Miller se envolveu durante a produção do filme irão afetar o sucesso do longa-metragem nas bilheterias.

The Flash está em cartaz nos cinemas brasileiros, com Ezra Miller, Sasha Calle, Michael Shannon, Ben Affleck e Michael Keaton no elenco.

Fonte: Game On
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