Mais de 1 bilhão de jogadores na China. Essa é a marca ostentada por Honor of Kings, MOBA desenvolvido pelo TiMi Studio Group que tem no Brasil seu primeiro destino internacional, lugar onde encontra potencial para repetir parte do sucesso que conquistou no Império do Meio.
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Honor of Kings segue a mesma receita do popular League of Legends. É um jogo online em que duas equipes, formadas por cinco jogadores cada, se enfrentam buscando conquistar o território inimigo. Para isso, elas precisam basicamente derrubar as torres adversárias até alcançar e destruir sua base. Embora pareça simples, é um jogo que dono de muitas camadas estratégicas e que exige muita comunicação, principalmente em ranques mais altos.
Chamado de King’s Rift, o mapa de Honor of Kings é dividido em três rotas, assim como no MOBA da Riot: superior, do meio e inferior. Cada uma delas é ideal para as determinadas funções dos cerca de 60 heróis disponíveis na data do lançamento: a rota superior é lar de guerreiros e tanques; a rota do meio é a favorita de magos e assassinos; e a rota inferior é voltada para duplas, normalmente formadas por atiradores e suportes.
As semelhanças com outros jogos do gênero não param por aí, mas o que impressiona é o trabalho da desenvolvedora em levar o estilo para os dispositivos móveis. E dois fatores são cruciais para isso. O primeiro deles é o tempo de cada partida: em Honor of Kings, as partidas são mais dinâmicas e cada confronto é decidido em torno de 15 minutos - contra praticamente o dobro em League of Legends e quase três vezes mais em Dota 2, por exemplo.
O segundo é a adaptação da interface e alguns recursos de qualidade de vida que deixam a experiência mais fluida e acolhedora. Em Honor of Kings, a interface de batalha é intuitiva, tornando fácil o processo de adaptação com os controles - muito graças ao didático tutorial -, seja na movimentação ou no uso de habilidades e itens. Além disso, recursos como mira automática em inimigos com menos percentual de vida e possibilidade de comprar itens durante as partidas sem precisar voltar para a base são ideais para jogadores menos familiarizados e que querem apenas uma diversão casual antes de se aprofundarem na ranqueada.
A versão de acesso antecipado a qual tivemos acesso deixa claro que o jogo chega com grandes chances de conquistar um grande público. Os gráficos são excelentes e não há travamentos - há diferentes opções de qualidade, o que pode ser decisivo para dispositivos de entrada -, os personagens são carismáticos e bem detalhados, e o jogo está totalmente dublado e legendado em português. Existe também a promessa de um cenário competitivo local, uma vez que Honor of Kings já conta com circuitos na China.
Já como pontos negativos, vale destacar o desbalanceamento de alguns heróis, que devem receber atenção em atualizações futuras, o sistema de monetização do jogo, que pode afetar a experiência de alguns jogadores, e os menus pouco intuitivos, principalmente na loja de cosméticos, um problema já recorrente na maioria dos jogos do gênero.
Honor of Kings chega em 8 de março para dispositivos Android e iOS.
Essa prévia foi feita em um iPhone 12 com uma build de acesso antecipado fornecida pela Level Infinite.
