IA e Realidade Virtual: juntos, turbinando os games

4 dez 2024 - 06h30
Resumo
A integração da IA Generativa com a Realidade Virtual promete revolucionar os games e outras interações sociais em VR.
Foto: Reprodução

É comum a comparação da IA com a Realidade Virtual, tipo Metaverso. Muitos questionam: será que a IA não é mais uma “modinha”, fogo de palha que daqui a pouco todos esqueceram?

Mas a Realidade Virtual não foi nem é modinha. Ela só demorou um pouco mais que o previsto para fazer parte das nossas vidas.

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Estava faltando um ingrediente mágico no caldeirão do Metaverso. Ele chegou: é justamente a IA Generativa.

A integração da IA com os wearables vai aprimorar o realismo, a interatividade e a utilidade da VR nos próximos anos.

E onde essa vanguarda começa a mostrar a cara com mais clareza? Nos games, claro. Já que falamos do Metaverso, vamos focar nas iniciativas da Meta - e seu headset, o Quest.

Porque elas vão acelerar muito agora? Ora, porque agora temos a Meta AI aprendendo rapidamente (inclusive com o seu uso de redes sociais e WhatsApp, meu amigo).

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Geração Dinâmica de Mundos

A Meta está investindo muito pra prototipar novas experiências de games, impulsionadas por IA. O objetivo é criar jogos que "mudam toda vez que você joga" e seguem caminhos "não determinísticos". A plataforma estrela da casa é o Horizon.

NPCs Inteligentes

A IA permite conversas mais naturais e contextualizadas com personagens (non-playable characters), tornando as interações sociais em VR mais críveis.

Tradução de Idiomas em Tempo Real

As ferramentas de IA para tradução vão permitir comunicação sem barreiras entre gamers. Vai dar pra provocar e contar vantagem em idiomas diferentes!

Para acompanhar esses avanços no software, o hardware de VR está evoluindo junto. O próprio Quest vai usar processadores cada vez mais poderosos para lidar com isso.

Eles já apresentam sensores avançados de rastreamento manual, permitindo interações mais sutis com o conteúdo gerado pela IA.

Lembrando que o Builder Bot da Meta, cujo protótipo foi demonstrado por Mark Zuckerberg ainda em 2022, permite aos usuários construir partes dos mundos virtuais usando só comandos de voz.

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Claro que vai muito além dos games. Por exemplo, a colaboração Microsoft-Meta pode trazer a tecnologia Copilot para os headsets Quest, aprimorando as capacidades dos assistentes e de aplicativos de treinamento em VR.

Taí: o Metaverso, veja só, não foi modinha, e em breve estaremos jogando (e trabalhando e fazendo muitas outras coisas) nele.

(*) Alex Winetzki é CEO da Woopi e diretor de P&D do Grupo Stefanini, de soluções digitais.

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