Depois de muitos adiamentos, Lego Star Wars: The Skywalker Saga finalmente está perto de seu lançamento. O jogo chega em abril para PC e consoles, e o Game On teve a oportunidade de experimentar um de seus estágios e conferir as novidades deste retorno dos games Lego ao seu universo mais popular.
A grande atração de The Skywalker Saga é trazer todos os nove Star Wars em versão Lego, incluindo fases baseadas nos três filmes mais recentes e outras baseadas nos filmes das duas trilogias anteriores. O melhor de tudo é que essas fases "clássicas" não se tratam de remakes ou remasterizações dos Lego Star Wars antigos, mas de estágios completamente novos que aproveitam a evolução da franquia nos últimos anos - e acrescentam ainda mais novidades.
Foi o que vi ao jogar parte das fases ambientadas em Star Wars Ep. IV, Uma Nova Esperança: a trama acompanha momentos chave da clássica aventura cinematográfica, desde o ataque de Darth Vader à nave da Princesa Leia, a reunião de Luke com os droides, a busca por Obi-Wan Kenobi e o encontro desse grupo com os malandros Han Solo e Chewbacca. Meu tempo com o game terminou um pouco depois, já dentro da Estrela da Morte.
Novas mecânicas
Entre as novidades de Skywalker Saga estão as áreas maiores para explorar em cada estágio, mecânicas de combate que incluem uso de cobertura e pontaria para atirar com as pistolas laser, o uso da Força em combate pelos Jedi (Obi-wan pode arremessar seu sabre em inimigos específicos e puxá-lo de volta) mas o que mais me chamou a atenção foi o sistema de evolução e classes de personagem.
São mecânicas de RPG que não existiam em outros games de Lego e que adicionam novas camadas de complexidade na fórmula bem suscedida da franquia. O jogo tem o senso de humor leve que os fãs adoram (como quando encontramos Luke pela primeira vez, bebendo uma caixinha do infame leite azul de Tattooine) e a exploração em busca de colecionáveis ou simplesmente para quebrar coisas e coletar peças até alcançar o nível "True Jedi" no estágio, desbloquear novos bonecos e assim por diante.
A diferença aqui é que os personagens tem classes específicas. Ao invés de cada um deles ter uma habilidade única, eles contam com as habilidades das classes. Com as peças acumuladas, o jogador pode melhorar atributos gerais de todos os seus bonecos ou evoluir as habilidades das classes - melhorando assim, vários personagens de uma só vez.
Isso não quer dizer que os personagens de uma mesma classe sejam todos iguais. Ao controlar Obi-Wan, por exemplo, ele usa a habilidade da Força para controlar a mente dos inimigos, no famoso truque "Esses não são os droides que você está procurando". Funciona que é uma beleza, mesmo no meio do combate! Não joguei com Darth Vader, mas quando o lorde sith apareceu, ele usou a Força para estrangular um dos meus personagens. Mesma habilidade (Força), poderes diferentes.
Ao aprimorar os personagens subindo de nível, fica mais fácil resolver puzzles e encarar os oponentes. Mais importante, ao dar classes para os bonecos, o game permite que você experimente com mais deles, sem se sentir forçado a jogar sempre com os mesmos personagens. São 10 classes distintas, que incluem desde droide e caçador de recompensas até Jedi, entre outras.
Lego Star Wars: The Skywalker Saga chega em 5 de abril para PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Switch, Xbox One e Xbox Series X/S.