Libras nos Esports torna cenário inclusivo para surdos

Conheça o projeto criado pela tradutora de Libras Jéssyka Maia, que é pioneiro no mercado de games e esports no Brasil

22 dez 2021 - 13h05
(atualizado em 23/12/2021 às 11h33)
Libras nos Esports torna cenário inclusivo para surdos
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O projeto Libras nos Esports foi criado pela tradutora de Libras Jéssyka Maia, em 2017, com o objetivo de promover inclusão de pessoas surdas no cenário gamer. O conteúdo chamou a atenção da Riot Games, que convidou a criadora a se juntar ao programa de conteúdo de criadores e parceiros, Academia de Piltover. Desde então, o projeto expandiu de forma exponencial e passou a trabalhar em diversas parcerias com canais, criadores de conteúdo e empresas de games. 

"Quero trazer a acessibilidade e inclusão para o nosso cenário, nem que eu tenha que estar em todos os posts cobrando por acessibilidade. Não é um favor que as empresas e organizações fazem, é obrigação. E é um grande público também. E foi por isso que decidi começar o projeto Libras no esports, pra fazer a diferença", disse Jéssyka, que usa o nickname Suuhgetsu desde os seus primeiros contatos com jogos online, ao GameON

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Ao levar acessibilidade a campeonatos e eventos, o Libras nos Esports amplia também o cenário como um todo, tornando possível que os games sejam uma fonte de entretenimento plausível para pessoas surdas ou com audição reduzida. 

"Trazemos uma melhoria na proposta do projeto, que além de trazer conteúdos acessíveis, quer trazer visibilidade e inclusão, ficando aberto a profissionais da área ou profissionais que queiram ser acessíveis, contribuindo com a criação de conteúdos em troca de experiência e conhecimento na área", contou a intérprete de Libras formada pela Universidade Federal de Santa Catarina.

Outro ponto muito importante do projeto é a parte educativa. Os "aulões" e tradução de tutorial de jogos na linguagem de Libras são disponibilizados de forma gratuita e acessível, por meio de vídeos do Youtube, por exemplo. Uma porta de entrada para PCDs no mercado competitivo.

"Bem como a criação dos aulões, que surgiram da necessidade de um time de surdos de aprender mais sobre o jogo, logo a ideia se expandiu para pessoas que não sabiam jogar e pessoas que já jogavam, mas pela falta de acessibilidade não tinham mais detalhes sobre o jogo e como jogar. Dessa forma, a ideia é fazer aulões sobre os jogos", acrescentou.

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Jessyka “Suuhgetsu” Maia de Souza é CEO e Tradutora de Libras
Jessyka “Suuhgetsu” Maia de Souza é CEO e Tradutora de Libras
Foto: Divulgação
Fonte: Game On
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