Horizon Call of the Mountain é boa apresentação do PSVR 2

Com foco em escalada e gráficos incríveis, jogo mostra o potencial do novo periférico do PlayStation 5

1 mar 2023 - 14h35
(atualizado às 14h36)
Aloy, heroína de Horizon, está em Call of the Mountain, mas como coadjuvante
Aloy, heroína de Horizon, está em Call of the Mountain, mas como coadjuvante
Foto: Firesprite / Divulgação

Horizon Call of the Mountain é o principal jogo inédito na linha inicial do PlayStation VR 2. O jogo é ambientado no mundo fantástico criado pela Guerilla Games e deixa clara a capacidade do aparelho em apresentar mundos fantásticos e interativos.

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Jogamos Horizon em realidade virtual; saiba como é o game
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Em Call of the Mountain, o jogador controla Ryas, um guerreiro que já ez parte dos Carja das Sombras e conseguiu uma chance de se redimir pelos crimes do passado. Para quem é fã dos outros jogos da série, é bem legal ver o cuidado que a produtora Firesprite teve com os elementos narrativos, tanto quanto com os mais visuais, como as imensas feras robóticas que cruzam seu caminho desde os instantes iniciais.

A trama é bem mais direta e focada nas disputas políticas e no relacionamento de um pequeno grupo de personagens. O que é ótimo, porque às vezes é difícil se concentrar nas conversas quando se tem um mundo tão chamativo para se explorar.

Escalada e combate

Prepare-se para passar muito tempo escalando em Horizon Call of the Mountain
Foto: Firesprite / Divulgação

Call of the Mountain é jogado em primeira pessoa, com o headset acompanhando os olhos do jogador e os controles Sense mapeando os movimentos das mãos e dedos e é possível interagir com muitos elementos do cenário, desde a água no rio até frutas, pratos e armas. O escaneamento dos dedos rende momentos divertidos, mas é muito importante para as escaladas, que estão entre as principais atividades do jogo. Sério, você vai passar muito tempo escalando e se pendurando pelos rochedos do game.

Você vai passar muito tempo procurando pontos de apoio e sbindo ou saltando pelas pedras e paredões, ocasionalmente usando tirolesas. è divertido, mas pode ser cansativo depois de algum tempo.

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Atirar com arco e flecha é muito bom no PSVR 2
Foto: Firesprite / Divulgação

A outra atividade frequente é o combate com arco e flecha. É mais simples do que em um Horizon convencional, mas funciona bem e a imersão ajuda a manter as coisas divertidas. As lutas contra os robôs acontecem em areneas específicas e não há espaço para bancar o caçador furtivo ou bolar estratégias para emboscar os inimigos, como acontece nos outros Horizon. Em geral, você vai circular os alvos, se esquivar de seus golpes e tentar acertar os diferentes pontos fracos. As batalhas contra robôs maiores são mais estratégicas e mais empolgantes.

Com os itens obtidos ao derrotar inimgos e coletados pelo cenário, Ryas pode criar diferentes munições e novas ferramentas. O interessante é que você realiza gestos para fabricar os itens, algo bem divertido e que me deixou curioso para ver mais jogos de 'crafting' no PSVR 2.

Há diferentes formas de controlar o personagem, sempre envolvendo algum nível de gestos e movimentos dos braços. Dá para jogar de pé ou sentado, mas a segunda opção acaba se mostrando meio estranha. Tudo diz que você está de pé, mas seu corpo sabe que está sentado. É melhor abrir espaço para jogar de pé e poder andar um pouco, explorar, olhar para baixo (nem sempre é uma boa, mas vale pelo frio da barriga) e se deixar submergir no mundo de Horizon.

Onde Call of the Mountain se destaca é no espetáculo visual: o jogo usa o rastreamento dos olhos do PSVR 2 para manter uma taxa de quadros e resolução elevadas onde quer que o jogador esteja olhando, recriando com perfeição a estética do mundo de Horizon, suas ruínas futuristas tomadas pela natureza e os dinossauros robóticos, que ganham toda uma nova dimensão ao se jogar em primeira pessoa.

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Considerações

Horizon Call of the Mountain - Nota 7
Foto: Game On / Divulgação

Horizon Call of the Mountain é um ótimo cartão de visitas para o PlayStation VR 2, ideal para mostrar aos amigos e convencê-las a dar uma chance para o headset de realidade virtual. Com cerca de seis horas de duração, a aventura poderia depender um pouco menos de escaladas e mais dos outros elementos, como os combates, produção de itens e a exploração dos seus cenários incríveis.

Horizon Call of the Mountain está disponível para PS5. Para jogar, é preciso um headset PSVR 2.

*Esta análise foi feita no PS5, com uma cópia do jogo gentilmente cedida pela Sony PlayStation.

Fonte: Game On
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