O Parque dos Dinossauros (ou o Jurassic World, para os fãs mais jovens) é um daqueles lugares que habitam a imaginação de qualquer fã de cultura pop. Jurassic World Aftermath Collection leva o jogador para alguns dos cenários icônicos dos filmes, mas não exatamente do jeito que eles gostariam.
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O Parque dos Dinossauros (ou o Jurassic World, para os fãs mais jovens) é um daqueles lugares que habitam a imaginação de qualquer fã de cultura pop. Jurassic World Aftermath Collection leva o jogador para alguns dos cenários icônicos dos filmes, mas não do jeito que eles gostariam.
Ambientado entre os eventos dos filmes Jurassic World e Jurassic World: Reino Perdido, Aftermath coloca o jogador no papel de um especialista em segurança que tem seu avião abatido por Pterodáctilos ao sobrevoar a ilha Nublar. Após cair em uma instalação abandonada, é preciso lutar (e se esconder) para sobreviver aos ataques dos dinossauros curiosos e esfomeados, até conseguir escapar da ilha.
Há colecionáveis que dão um contexto maior sobre o que aconteceu na instalação, com registros de voz gravados por atores como Jeff Goldblum no papel do Dr. Ian Malcom e Laura Bailey (de Uncharted 4 e The Last of Us Parte 2), como a Dr. Mia Everett, entre outros.
O jogo foi lançado originalmente em duas partes no Oculus Quest 2, mas a versão para PSVR 2 traz a aventura completa. Apesar do visual cel shading, aquele filtro que imita desenhos animados, Aftermath usa de forma competente alguns elementos da licença de Jurassic World, especialmente a trilha sonora de John Williams.
O jogo se beneficia do poder do PSVR 2 para oferecer gráficos em resolução 4K e rodando em suaves 90 quadros de animação por segundo. Isso ajuda também a manter o jogador livre de náusea mesmo com a movimentação frequente.
Esconde-esconde jurassico
Na maior parte do tempo, o jogador vai tentar fugir e se esconder para não ser encontrado e devorado pelos velociraptors. Assim como em Alien Isolation, da Sega, não há o que fazer se o monstro te pegar.
Há alguns usos interessantes do PSVR 2 em Jurassic World Aftermath, como a vibração do headset que sinaliza quando Sam está fatigado após uma corrida desesperada. A personagem usa luvas especiais para ativar vários equipamentos para distrair os dinossauros, como altofalantes, caixas de som e outros eletrônicos. Porém, nem sempre o jogo reconhece os movimentos com precisão. Por sorte, há checkpoints em cada ação importante, mas é chato ter que voltar um trecho do jogo e tentar de novo por algo que você não fez errado.
O design sonoro do game é um dos seus pontos altos e reforça a imersão de Jurassic World Aftermath: é possível saber exatamente onde estão os dinossauros só ouvindo seus movimentos - acredite, ouvir os raptors arranhando portas perto de você é assustador - e até mesmo o som ambiental é caprichado, com grilos e outros barulhos típicos de uma ilha tropical preenchendo o silêncio nos momentos de tensão.
Considerações
Ao longo de suas 8 horas de duração, Jurassic World Aftermath Collection faz um bom uso da licença do Parque dos Dinossauros, mas ainda não é a grande aventura fotorealista em realidade virtual que os fãs sonham. Seu estilo em cel shading pode não agradar a todos, mas sem dúvida, é envolvente e bonito de se ver rodando no PSVR 2.
A primeira metade do game é mais repetitiva do que a segunda, mas em geral, é uma experiência válida para quem quer testar suas habilidades de sobrevivência no perigoso mundo de Jurassic World.
Jurassic World Aftermath Collection está disponível para PS5. Para jogar é preciso um PlayStation VR 2.
*Esta análise foi feita no PS5, com uma cópia do jogo gentilmente cedida pela produtora Coatsink.