A Electronic Arts compartilhou novas informações a respeito do próximo Battlefield, confirmando que o game será ambientado nos dias atuais e que haverá classes em vez do muito criticado sistema de especialistas.
Em conversa com a IGN (via Eurogamer), o chefe da Respawn Entertainment e de Battlefield, Vince Zampella, explicou que quer trazer a franquia de volta às suas raízes, com uma abordagem diferente daquela feita em Battlefield 2042.
"Se você olhar para o pico ou o auge do Battlefield, é aquela era do Battlefield 3... Battlefield 4, onde tudo era nos dias atuais. E eu acho que temos que voltar ao cerne do que Battlefield é e fazer isso incrivelmente bem, e então veremos para onde vai a partir daí", disse Zampella.
Além disso, Zampella sugeriu que o novo Battlefield talvez descarte os mapas de 128 jogadores de Battlefield 2042, em favor de partidas com um número menor de jogadores.
"Fazer o número [de 128 jogadores] só por fazer não faz sentido algum. Estamos testando tudo em torno do que é mais divertido... Os mapas, uma vez que chegam a uma certa escala, se tornam diferentes... Então estamos projetando algo que seja mais parecido com os Battlefield anteriores. Eu prefiro ter espaços de jogo realmente agradáveis, densos e bem projetados."
Zampella também confirmou que o sistema de especialistas de Battlefield 2042 não retornará, com o novo game utilizando o tradicional sistema de classes.
"Não funcionou. Não se encaixou", explicou. "[O sistema de] especialistas não vai voltar. As classes são meio que o cerne de Battlefield, e vamos voltar a isso."
Zampella quer que o próximo Battlefield "seja bom desde o lançamento", para que não passe pelos mesmos problemas de Battlefield 2042. Para ter mais chance de conseguir isso, a Electronic Arts mudou a estrutura do desenvolvimento, criando "a maior equipe de Battlefield na história da franquia", envolvendo os estúdios EA Motive, DICE, Criterion e Ripple Effect.
Por fim, embora ainda não saibamos quando o novo Battlefield será lançado, a EA planeja atrair os jogadores antes do jogo ser disponibilizado.
"Temos um programa que vamos anunciar no ano que vem para trazer mais da comunidade", explicou Zampella, "porque esse é o cerne do que temos que fazer — trazer a comunidade de volta para o nosso lado, recuperar essa confiança. Então, acho que estamos em um situação muito boa. É desafiador? Claro, mas não seria divertido se não fosse."
