Depois do fenômeno Round 6, a nova aposta sul-coreana da Netflix é Profecia do Inferno. Dirigido e criador por Sang-ho Yeong, que fez um trabalho ímpar em Invasão Zumbi (2016), a série já começa com força total: Um homem está em uma cafeteria, quando 'monstros' invadem o local para executar sua morte. O motivo? Esse é o mistério que permeia os seis episódios da primeira temporada.
Com a tecnologia na palma da mão, os ataques dessas criaturas são registrados por toda Coréia do Sul e o investigador Jin (Ik-joon Yang) abre um caso de homicídio, já que a primeira ideia não é tratar o caso como algo sobrenatural. Paralelo aos passos da polícia, o pastor Jeong (Ah-in Yoo), da Igreja Nova Verdade, começa a ganhar força, com sua teoria de que os pecadores estariam recebendo a data e hora exatas de suas respectivas mortes e sendo levados para o inferno.
Com um efeito dominó, a palavra da Nova Verdade ganha força e a histeria passa a dominar a sociedade. Ao longo dos episódios, algumas condenações dos 'anjos da morte' são explicadas, como é o caso de assassinos e produtores de drogas, mas outras ficam no ar: Qual seria o pecado cruel cometido por uma mãe de duas crianças?
A partir do terceiro episódio, a série ganha mais força e o roteiro deslancha em uma trama que se revela ainda mais poderosa e complexa. Com cenas que não economizam na violência, em alguns momentos é necessário ter muito estômago para não fechar os olhos.
Com um gancho poderoso para uma segunda temporada, a série não poupa momentos de muito sangue e violência, gerando assim um impacto tenso em cada cena.