Quando pensamos no caminho para a adoção do carro elétrico e apontamos a Europa como a grande protagonista, com medidas como a proibição dos carros a combustão a partir de 2035, muitas vezes esquecemos o que está acontecendo no resto do mundo.
Na China, é evidente que o governo apostou tudo na transição para o carro elétrico e, no processo, tenta liderar essa indústria (ou, pelo menos, ser relevante) em um setor onde praticamente não tinha presença fora de suas fronteiras. No Japão, por outro lado, a aposta é totalmente nos híbridos, e as vendas de elétricos são quase simbólicas.
Mas o que acontece nos Estados Unidos? Do outro lado do Atlântico, foram vendidos apenas 1.301.411 carros elétricos, o que representa uma participação de mercado de 8,1%. Um número baixo, influenciado por uma rede de carregadores muito deficiente, que atrasa a adoção dessa tecnologia, e por um preço dos combustíveis mais baixo do que na Europa, reduzindo a diferença de custo por quilômetro entre gasolina e eletricidade.
Ainda assim, o país vinha tomando medidas para impulsionar o carro elétrico e, no longo prazo, garantir que essa tecnologia ganhasse uma fatia significativa do mercado. Como? Pressionando os fabricantes, é claro. Pressões que, agora, Donald Trump pretende desfazer, e cujas consequências no mercado ainda são incertas.
Os EUA tinham um plano
A Europa não é, nem de longe, a única região que pressiona os fabricantes de automóveis a adotarem o carro elétrico. Sim, a decisão de proibir...
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